Funcionários dos Correios recusam proposta e greve vai a julgamento no TST

Funcionários dos Correios recusam proposta e greve vai a julgamento no TST

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<div>Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Tel&eacute;grafos rejeitaram a proposta do vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Jo&atilde;o Oreste Dalazen, de concess&atilde;o linear de R$ 100 sobre todos os sal&aacute;rios e reajuste de 4,5%, aplicado retroativamente a agosto.</div> <div> <p>Agora, a greve vai para diss&iacute;dio coletivo, a&ccedil;&atilde;o proposta &agrave; Justi&ccedil;a do Trabalho ou por entidades que representam os trabalhadores ou pelos pr&oacute;prios empregadores para solucionar quest&otilde;es que n&atilde;o tiveram consenso durante a negocia&ccedil;&atilde;o.</p> <p>O ministro disse que est&aacute; havendo &quot;radicaliza&ccedil;&atilde;o&quot; do movimento e avisou aos trabalhadores que a instaura&ccedil;&atilde;o de diss&iacute;dio poder&aacute; resultar em perda de vantagens j&aacute; oferecidas, al&eacute;m da possibilidade de a greve ser considerada abusiva, o que implicaria multa para as entidades representativas.</p> </div> <div> <p>A greve j&aacute; dura nove dias e os trabalhadores dos Correios classificaram a proposta de Dalazen inaceit&aacute;vel, j&aacute; que, nos &uacute;ltimos anos, eles conseguiram, em negocia&ccedil;&atilde;o diretamente com a empresa, ganhos reais que superam essa oferta.</p> <p>A empresa prop&ocirc;s, inicialmente, reajuste de 9% v&aacute;lido at&eacute; julho de 2011 e concess&atilde;o, a todos os servidores, a partir de janeiro de 2010, de R$ 100 sobre os sal&aacute;rios, de forma linear.</p> </div> <div> <p>Outras sugest&otilde;es do ministro para o estabelecimento de um acordo foram: reajuste do aux&iacute;lio-alimenta&ccedil;&atilde;o, que passaria a valer R$ 21,50; vale-cesta de R$ 120 e vale-cesta extra de R$ 494,50 em dezembro de 2009. <br /> <br /> Dalazen prop&ocirc;s tamb&eacute;m o fim imediato da greve, sem puni&ccedil;&atilde;o para os grevistas, pois considerou um direito leg&iacute;timo a paralisa&ccedil;&atilde;o. As horas paradas seriam compensadas pelos funcion&aacute;rios para que o servi&ccedil;o de entrega dos Correios fosse colocado em dia.</p> <p>A empresa aceitou as sugest&otilde;es do ministro. E as entidades que representam os trabalhadores propuseram uma sess&atilde;o de concilia&ccedil;&atilde;o, mas o pedido foi rejeitado. Dalazen ponderou que os representantes dos trabalhadores t&ecirc;m autonomia para decidir pela categoria.</p> </div> <div>&nbsp;</div>
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