Obras transformam realidade do Frei Damião e Alto da Ressurreição
Francisco Alves e família. / Foto: Divulgação
<div>O casal Valter Francisco,31, e Antonia Maria Alves, 23, afirma que as obras sociais e nas áreas de urbanização, educação, lazer e esportes que estão sendo construídas pela Prefeitura de Teresina nas vilas Alto da Ressurreição e Frei Damião (zona Sudeste) darão uma nova visão para as comunidades. "Para deixar o filho numa creche, por exemplo, a gente se vê obrigada a se deslocar para o Dirceu, mas já estão construindo outras aqui e isso vai melhorar bastante pra gente", diz Antonia Maria, e o pedreiro Valter Francisco complementa: "O povo daqui precisava muito dessas obras de calçamento".</div>
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<div>O depoimento do casal ilustra o Projeto de Trabalho Técnico e Social (PTTS), que está sendo executado pela Prefeitura nas vilas Alto da Ressurreição e Frei Damião, constituindo-se numa ousada transformação urbanística, educacional, de lazer e sociocultural , incluindo melhoria habitacional e regularização fundiária, em duas das comunidades consideradas mais carentes da capital. O projeto, já em fase bastante avançada de execução, prevê investimento da ordem de R$ 23,2 milhões, resultado de convênio entre o governo municipal e o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).</div>
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<div>"Isso aqui vai dar uma valorizada para quem tem um comércio, assim como meu, em frente a essa grande obra, com praça, creche, quadra de esporte", comemora a comerciante Maria do Socorro Barros, 60. O seu comércio fica localizado próximo a um complexo que está sendo construído no Alto da Ressurreição, com praça, quadra de esporte e creche.</div>
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<div> "A Prefeitura está resolvendo muitos dos problemas dessas duas comunidades vizinhas, valorizando os nossos bairros. E eu ouvi dizer que tem muita coisa para ser construída aqui. Acredito até que isso vai resolver o nosso problema de segurança", pontua a comerciante.</div>
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<div><strong>São várias frentes de trabalho</strong></div>
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<div>De acordo com o projeto, a ação contempla urbanização das duas vilas com a construção de 200 unidades habitacionais, pavimentação em paralelepípedo de 97.377 m² de vias públicas, construção de escolas modelos (escolas verdes), regularização fundiária e realização de trabalho técnico e social. O objetivo é promover a melhoria da qualidade de vida da população, estimulando o fortalecimento da organização comunitária e sua participação no próprio desenvolvimento.</div>
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As ações devem ser permanentes nas áreas da educação sanitária ambiental, geração de trabalho e renda e mobilização social, para acesso e utilização positiva das benfeitorias das obras do PAC 2, como reza os princípios do Programa. Um total de 4.254 famílias receberá regularização fundiária, garantindo a posse das moradias aos moradores. Habitações de taipa serão substituídas por casas de alvenaria, com instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias.</div>
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<strong>Melhoria na qualidade de vida</strong></div>
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<div>A dona de casa Maria da Conceição Alves, 43, é uma das mais animadas com o complexo de obras que está sendo levado para as duas comunidades. "Vai ser muito bom mesmo. Nessa obra que você tá vendo aí era só matagal, mas agora veja como tá isso aí. Até parece que estamos em outro lugar de tão bonito que tá ficando", diz ela, meio emocionada. "Eu, que tenho cinco filhos, não posso deixar de me alegrar, vendo que agora estão construindo creches, quadras de esportes, mais praças, escolas. Isso aqui vai ficar muito bom e a tendência é melhorar ainda mais com tanta coisa que a Prefeitura tá fazendo, é um monte de calçamento por tudo quanto é lado", aponta a dona de casa.</div>
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<div>Pelo cronograma, 109 ruas serão pavimentadas, além da abertura de novos corredores de tráfego com a construção de acessos à região do Grande Dirceu. "Não duvido que essas obras vão melhorar muita coisa na nossa comunidade. A minha rua foi a primeira que recebeu calçamento e estou vendo mais ruas sendo calçadas. O que esperamos é que toda essa urbanização afaste também a violência, porque a gente se ressente da falta de mais segurança. Mas essas obras significam mais acesso da população à qualidade de vida". É o que afirma o auxiliar de serviços Luiz Henrique Silva, 34.</div>
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<p>Já o aposentado Domingos Silva, 56, vai mais longe: "Meu amigo, estamos saindo da lama e da poeira. O calçamento agora está passando bem na frente da minha casa. Isso era o que a gente sempre queria sair daquela situação. Isso aqui no tempo de chuva era um lamaçal só, e no verão, a poeira era demais. Eu estou muito satisfeito, depois que cheguei aqui não tinha visto nada assim, mas agora estamos sentindo muita melhoria em nossas comunidades".</p>