Manifestantes percorreram as principais ruas e avenidas de Picos. / Foto: Jornal de Picos
<div><strong>V</strong>estidos de preto, com nariz de palhaço e portando faixas e cartazes, professores, técnicos administrativos e estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI), promoveram na manhã desta quinta-feira, 16, uma manifestação de protesto pelas principais ruas e avenidas de Picos.</div>
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<div>A partir das 7 horas da manhã os manifestantes se concentraram nas proximidades da passarela, localizada na avenida Senador Helvídio Nunes de Barros e em seguida partiram em caminhada pelas principais ruas da cidade gritando palavras de ordem e explicando para a sociedade os motivos de a greve nas universidades federais continuar.</div>
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<div>Após percorrer várias ruas e avenidas centrais da cidade, a manifestação foi encerrada na praça Félix Pacheco com o enterro simbólico dos “Carrascos da Educação”, representados pelo reitor da UFPI, Luiz de Sousa Santos Júnior; ministro e ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante e Fernando Haddad, respectivamente; a ministra do Planejamento, Miriam Belchior e pela presidente da República Dilma Rousseff.</div>
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<div><strong>Motivo do protesto</strong></div>
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<div>A professora da UFPI Campus de Picos Patrícia Vieira, do comando de greve, explicou ser o motivo da manifestação de hoje esclarecer à sociedade que as informações repassadas pelo governo não são verdadeiras e, ao mesmo tempo conscientizar a população da necessidade de se melhorar a educação.</div>
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<div>“Nós professores das universidades federais precisamos de uma carreira decente. Não é só salário que faz professor e sim carreira, por isso nós viemos até a sociedade civil de Picos informar a continuidade da greve e os motivos pelos quais ela ainda não foi encerrada”, adiantou.</div>
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<div>Patrícia Vieira contesta as informações repassadas pelo governo dando conta de um reajuste de 45% dividido em três anos, elevando o salário dos professores para 17 mil reais por mês. “Isso é mentira! Nenhum professor vai ganhar esse valor”, desmentiu.</div>
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<div>A sindicalista disse que a proposta real do governo contempla com esse aumento apenas 7% dos professores de todas as universidades federais, ou seja, apenas estes terão um aumento significativo, os demais, a grande maioria, os especialistas e mestres não terão esse aumento significativo.</div>
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<div>“Então, o governo está distorcendo tudo isso e mostrando para a população que os professores ganham bem e estão reivindicando sem motivo, além de as condições de trabalho serem boas, mas tudo isso é mentira”, alfinetou a professora Patrícia Vieira.</div>
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<div><strong>Plano de carreira</strong></div>
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<div>De acordo com Patrícia Vieira os professores querem uma proposta de carreira decente. Defendem um aumento real de salário, mas, o principal é a reestruturação da carreira, inexistente nas universidades federais.</div>
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<p>“Então, é isso que estamos propondo, uma reestruturação da nossa carreira por níveis, onde as próprias universidades façam isso e não o MEC, não vindo lá de cima”, explicou a professora Patrícia Vieira, do comando de greve.</p>
Mucuim
Portado em 17/08/2012 às 15:38:50
OS PROFESSORES DA UFPI TERÃO QUE REPOR TODO ESSE PERÍODO PERDIDO, POIS OS ALUNOS NÃO PODERÃO SER PREJUDICADOS, E PRECISAM CONCLUIR SEUS CIRSOS NO TEMPO CERTO. ALÔ, JUSTIÇA!!