Ozildo Albano – Simbologia e escritos legados a Picos

Ozildo Albano – Simbologia e escritos legados a Picos

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<p>Digite seu texto aqui...</p> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">N&atilde;o podemos falar da Simbologia e escritos legados a Picos de Ozildo Albano, sem antes falar do pr&oacute;prio, apesar de sua vida ser um legado para Picos, assim como o que fizera durante toda ela. </span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Pois bem, Nascido a 20 de novembro de 1930 em Picos, Jos&eacute; Albano de Mac&ecirc;do foi uma crian&ccedil;a meiga e obediente, demonstrando uma intelig&ecirc;ncia incomum, seus pais logo cedo o levaram a escola fundamental, tendo como professora, Hilda Policarpo, que socorrera feridos durante a 2&ordf; guerra mundial.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Ozildo concluiu seus estudos no primeiro grau menor, como seminarista, no antigo Semin&aacute;rio de Teresina. Na sua mais importante cria&ccedil;&atilde;o, o museu e biblioteca; Jo&atilde;o Gomes Caminha, est&aacute; exposta sua fotografia ao lado de contempor&acirc;neos seminaristas, inclusive picoenses e a n&iacute;vel nacional, encontra-se o humorista Renato Arag&atilde;o, com quem estudou na Faculdade de Direito em Fortaleza - Cear&aacute;. De volta a Picos, no ano de 1949, alistou-se e fez o Tiro de Guerra. E assim Ozildo passou por variadas situa&ccedil;&otilde;es na vida, as quais iam moldando a sua personalidade.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">No final de 1949, o jovem prestou exame de admiss&atilde;o e ingressou na 1&ordf; turma do Gin&aacute;sio Estadual Picoense. Foi durante os quatro anos de Gin&aacute;sio, al&eacute;m de aluno aplicado e brilhante foi coordenador, organizador e at&eacute; professor da 2&ordf; turma da qual foi integrante ao lado de sua irm&atilde; Concei&ccedil;&atilde;o Albano, pessoa que mais amara na vida. Fundou, junto com v&aacute;rios companheiros, e foi presidente, o &ldquo;Gr&ecirc;mio Liter&aacute;rio Da Costa e Silva&rdquo;. Coordenou v&aacute;rias atividades culturais, inclusive pe&ccedil;as de teatro at&eacute; que partiu para Recife de onde trouxe uma tipografia. Nasceu, ent&atilde;o, &ldquo; A Fl&aacute;mula&rdquo; o jornal do Gin&aacute;sio de Picos. No dia 15 de mar&ccedil;o de 1952, espalhou-se pela cidade de Picos o 1&deg; n&uacute;mero do jornal do estudantil.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Naquela &eacute;poca, ele j&aacute; come&ccedil;ava a armazenar, al&eacute;m de id&eacute;ias democr&aacute;ticas e progressistas, livros, lembran&ccedil;as e achados, para a sua mais tarde biblioteca, bem como para&nbsp;a aquisi&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as raras e importantes para o museu, que guarda sem d&uacute;vida, tudo o que temos da mem&oacute;ria de Picos. </span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Em 1954, foi para Fortaleza, a fim de dar continuidade a seus estudos, ingressando no segundo grau do Col&eacute;gio Estadual do Cear&aacute;. Ainda no Cear&aacute;, prestou vestibular e ingressou no curso de Direito. Dos seus contempor&acirc;neos de Direito, ele tinha fotografias de todos. Inclusive, foram seus colegas de curso, Walfrido Salmito da SUDENE e Renato Arag&atilde;o, o Didi de &ldquo;Os Trapalh&otilde;es&rdquo;. </span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Regressando a Picos, formado, Ozildo prestou concurso p&uacute;blico e tornou-se juiz de direito da comarca de Pio IX. Transferindo-se posteriormente para Jaic&oacute;s, onde mais tarde deixou a magistratura, trocando a toga de juiz pela batina Franciscana.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">A sua miss&atilde;o estava em Picos. Ao lado de El&iacute;sio Serafim e Ol&iacute;via Rufino, fundou o primeiro trio de seresta da cidade. A princ&iacute;pio alegravam apenas festinhas de escola. Mas depois vieram os convites para as bodas de prata e ouro, anivers&aacute;rios, batizados e at&eacute; missas. Sempre em seu aniversario eram feitas grandes serestas. Gra&ccedil;as aos seus profundos conhecimentos, foi secret&aacute;rio de cultura de Picos, fazendo estudos para identificar o folclore, as tradi&ccedil;&otilde;es e a hist&oacute;ria de Picos. Ozildo tinha uma discoteca com todos os discos de musicas rom&acirc;nticas poss&iacute;veis e imagin&aacute;rias.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Patrono da cadeira n&ordm; 3 da ALERP, o intelectual Ozildo Albano criou e foi o sustent&aacute;culo da biblioteca e museu mais importante do nordeste ocidental. Foi um dos filhos mais queridos da nossa terra e ainda hoje continua na lembran&ccedil;a dos que tiveram a oportunidade de conviver com ele ou receberam informa&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s dessas pessoas. Conhecia a todos e&nbsp;era conhecido de todos. Tinha um enorme respeito pela pessoa humana, sem nenhum preconceito. Era completamente desprendido, n&atilde;o dando o menor valor ao dinheiro. Vestia-se com a maior simplicidade, e conversava com todos no n&iacute;vel cultural de cada um, embora dominasse o latim e o franc&ecirc;s </span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Os &uacute;ltimos empreendimentos de Ozildo, que n&atilde;o chegou a concluir, eram dois livros. O primeiro era um document&aacute;rio da hist&oacute;ria de Picos, o segundo seria uma geografia pitoresca de Picos. Ozildo Albano tinha um profundo amor e devo&ccedil;&atilde;o pela Virgem Maria e de modo especial pela padroeira de Picos, Nossa Senhora dos Rem&eacute;dios. Confiava em Jesus e respeitava o povo</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Acometido de um infarto, a grande expressividade da cultura picoense, faleceu no dia 05 de julho de 1989, deixando uma lacuna impreench&iacute;vel nos meios culturais de Picos. Em sua homenagem, que Ol&iacute;via Rufino e El&iacute;zio lhe prestaram em um programa na radio Difusora de Picos, a musica final, foi aquela que Ozildo mais gostava: Porta Aberta, de Vicente Celestino.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Hoje, Ozildo &eacute; homenageado em Picos pelos seus feitos, dando nomes a bibliotecas, museu, escolas e vive na mem&oacute;ria do povo picoense e da regi&atilde;o. Seu maior legado, deixado para a popula&ccedil;&atilde;o de Picos foi a sua pr&oacute;pria hist&oacute;ria de vida, mas ainda conseguiu deixar v&aacute;rios escritos dos vultos picoenses: Justino Luz, Antenor Neiva, e muitos outros picoenses ilustres, sua rica biblioteca e o museu Jo&atilde;o Gomes Caminha que hoje leva o seu nome, localizado na pra&ccedil;a Josino Ferreira, justa homenagem.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">N&atilde;o existem palavras, nem adjetivos que possam expressar a representatividade do nosso inesquec&iacute;vel Ozildo Albano, pois o seu legado &eacute; enorme, fora um abnegado e sens&iacute;vel homem p&uacute;blico que viveu sempre &agrave; frente de sua &eacute;poca,&nbsp;fazendo o que quis e como quis. V&aacute;rios foram os seus escritos, sendo que alguns foram imortalizados atrav&eacute;s de publica&ccedil;&otilde;es de jornais locais e posteriormente publicados em um livro p&oacute;s-morte, organizado pela sua fam&iacute;lia, coordenado pela sua irm&atilde; Concei&ccedil;&atilde;o Albano, a quem tinha verdadeira devo&ccedil;&atilde;o.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Ozildo foi um homem que viveu &agrave; frente do seu tempo, sempre em busca de conhecimentos, de conhecer o seu passado e documenta-lo para que o futuro n&atilde;o tivesse a mesma dificuldade.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">Ozildo, um homem que pesquisou, documentou, cantou e encantou.</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt">&nbsp;</div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Muito obrigado,</span></div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt">&nbsp;</div> <div style="text-align: justify; text-indent: 54pt"><span style="font-size: 14pt">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Picos (PI), 20 de Outubro de 2012 &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</span></div> <div>&nbsp;</div>
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