Câmara de Picos acaba com verba de gabinete
Cópia da resolução. / Foto: Jornal de Picos
<div><strong>A</strong>legando que os repasses mensais seriam insuficientes para custear todos os gastos, a mesa diretora da Câmara Municipal de Picos, sob a presidência de Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), baixou resolução extinguindo temporariamente a verba de gabinete, cujo valor era de R$ 4.100,00.</div>
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<div>A resolução foi baixada em 4 de janeiro e publicada no Diário Oficial dos Municípios do dia 11, na página 76. No texto os membros da mesa diretora alegam que a decisão foi tomada em colegiado e aprovada em plenário, embora a casa esteja em recesso e não tenha sido convocada nenhuma sessão extraordinária.</div>
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<div>Para baixar a resolução, a mesa diretora levou em consideração o aumento no número de cadeiras na Câmara, que passou de dez para 15 e o reajuste de 62,53% nos salários dos vereadores, em vigor desde o último dia 1º de janeiro.</div>
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<div>Devido ao reajuste no salário dos vereadores, que passou de R$ 4.953,60 para oito mil reais mensais; aliado ao salário do presidente da casa que pulou de R$ 7.430,00 para doze mil mensais e do vice-presidente e do secretário, que antes era R$ 6.192,00 e foi para dez mil mensais, a folha de pagamento dos parlamentares subiu de R$ 53.900,00 para 128 mil reais por mês.</div>
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<div>Junto a isso, para baixar a resolução a mesa diretora alegou ainda o aumento no repasse para o INSS, que subiu de R$ 7.772,00 para R$ 13.200,00, além de parcelamentos de dez mil mensais junto ao INSS e a Eletrobrás.</div>
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<div>Segundo Hugo Victor (PMDB), Antonio Marcos Gonçalves Nunes, o Toinho de Chicá (PMDB) e Francisco Wellington Gonçalves Dantas, presidente, vice-presidente e secretário, respectivamente, da mesa diretora, o aumento no repasse para a Câmara Municipal de Picos em 2013 foi de apenas 13,23%. Já o acréscimo nas despesas ficou em 212,37%.</div>
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<div>Pela previsão da mesa diretora, o valor do repasse mensal no ano de 2013 será em torno de 300 mil reais. Caso fosse mantida a verba de gabinete, os gastos com pessoal ultrapassariam o limite máximo de 70%, infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.</div>
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<div>Diante disso, a mesa diretora decidiu extinguir, temporariamente, a concessão da verba de gabinete, prevista em lei aprovada em 28 de abril de 2011.</div>
Antonio Rodrigues Borges
Portado em 24/01/2013 às 10:18:56
Pessoal muito cuidado, a cidade do porte de picos não suportará esses salários orbitante,por ex; Taubaté-Sp com um parque industrial, 300 mil habitantes,ver. ganha 6.000,00.