Sá Urtiga
Raymundo de Sá Urtiga / Arquivo
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<p>Raymundo de Sá Urtiga, nascido em 15 de novembro de 1917 na cidade de São José de Lagoa Tapada no estado da Paraíba, filho de João Sandoval Urtiga e Maria de Sá Urtiga. Casou-se em 11 de setembro de 1937 com Joaquina Torres de Sá (Tininha de Sá), com quem teve três filhos: Onevaldo Torres de Sá, José Antônio Torres de Sá e Francisca Maria Torres de Sá.</p>
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Raymundo de Sá Urtiga chega a Picos em meados de 1940, quando tinha 23 anos de idade. Ele e seu pai saíram da Paraíba com o objetivo de ir para Imperatriz, estado do Maranhão, em busca de oportunidade de negócios e de melhores condições de vida. Passando por Picos, observaram o grande movimento da feira livre da cidade e viram, em Picos, uma grande oportunidade de crescimento financeiro.</p>
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Com isso, trouxe sua família e se instalou em Picos. Chegou a cidade com uma pequena renda, comprava animais para vende-los abatido, comercializando a carne no Mercado Público, e assim começou sua vida, ganhando dinheiro e sustentando sua familia.</p>
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Posteriormente começou a trabalhar como motorista, fazendo o transporte de mercadorias diversas, levava algodão para Paulistana e trazia açúcar, café e outros cereais para vende-los em Picos. Sá Urtiga, trabalhou também com vendas de carros. Os veículos eram comprados em outros Estados e comercializados em Picos e região. Para iniciar suas atividades comerciais em Picos, Sá Urtiga recebeu apoio e incentivo do Coronel Francisco Santos.</p>
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Raymundo de Sá Urtiga e sua família eram empreendedores, iniciando sua vida como açogueiro, motorista, negociante dos mais hábeis, logo tiveram a iniciativa de construir o primeiro posto de gasolina e investiram em fazendas de gado, usinas de beneficiamento de algodão e construção de imóveis, entre outras atividades mercantis.</p>
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Na década de 70 o empresário passou a industrializar o algodão, instalando a Usina Algodoeira de Picos. Ele tinha começado como sócio de Lousinho Monteiro e Geronimo Silva e depois comprou as partes dos sócios.</p>
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A família Sá Urtiga contribuiu para o progresso econômico do município e solidificou seu nome em Picos e região.</p>
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<strong>CARREIRA POLÍTICA</strong><br />
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No seu apogeu econômico, Raymundo de Sá candidatou-se e foi eleito vereador pelo MDB e posteriormente deputado estadual pela mesma sigla partidária em 1966 e pela ARENA em 1970.</p>
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Durante os seus mandatos, deu ênfase para projetos que incentivassem o aspecto comercial-industrial e a fixação do homem ao campo, buscando o desenvolvimento da cajucultura. Em 1986 era filiado ao PMDB e foi eleito segundo suplente de senador na chapa liderada por Chagas Rodrigues.</p>
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Em 08 de setembro de 1996 Raymundo de Sá Urtiga recebeu o Título de Cidadão Picoense, aprovado por unanimidade pelo plenário da Câmara Municipal.</p>
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Sá Urtiga, permaneceu muitos anos na política e depois decidiu dedica-se às suas propriedades, cuidando e zelando das fazendas que possuía.</p>
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Raymundo de Sá Urtiga ficou viúvo em 08 de julho de 1999, ele e sua esposa, Tininha de Sá, foram casados por 62 anos. Ele faleceu em 13 de fevereiro de 2003 aos 84 anos, em Teresina, de um Acidente Vascular Cerebral fulminante.</p>
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Foi homenageado com o nome de uma importante avenida em Picos e com o nome da estrada que liga este município à cidade de Santana. Sua esposa também foi homenageada pela Câmara de Picos, essa homenagem transformou a antiga avenida Industrial na avenida Tininha de Sá, no bairro Boa Sorte.</p>
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A sua família ainda hoje permanece em Picos, vivendo da atividade empresarial, com muitos empreendimentos no semi-árido piauiense, tendo parentes ainda envolvidos com a política, como é o caso da vereadora Fátima Sá e do sobrinho Sá Filho, que foi 1º suplente de deputado federal.</p>
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<em>As informações foram prestadas pelos filhos: Onevaldo e José Antônio, e outras colhidas na revista Foco e no site do Senado Federal.</em></p>
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