Prédio do Corpo de Bombeiros foi abandonado por Wilson Martins. / Foto: José Maria Barros
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<p><strong>S</strong>eguindo o caminho natural tomado pela maioria dos antecessores, Wilson Martins (PSB) renunciou ao mandato de governador no último dia 4 de abril e deve disputar uma cadeira no Senado Federal. Para Picos, ele deixou uma herança considerada para muitos como negativa: um elenco de obras inacabadas, muitas delas com prazo de conclusão vencido há mais de um ano.</p>
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<div align="justify">Durante os quatro anos em que esteve à frente do Palácio de Karnak, o ex-governador Wilson Martins (PSB) conseguiu concluir poucas obras em Picos, a maioria delas ficou pela metade, causando descontentamento de boa parte da população.</div>
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<div align="justify">Dentre as poucas obras concluídas pelo ex-governador Wilson Martins em Picos e que foram inauguradas por ele, estão o quartel do 4º BPM, Hemocentro, reforma do Premen e a ponte Mestre Raimundo Duarte, esta iniciada ainda na gestão do antecessor Wellington Dias (PT).</div>
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<div align="justify">A maioria das obras iniciadas no governo de Wilson Martins, em Picos, ficou inacabada. Dentre elas está o novo campus da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), localizado no bairro Altamira. O ex-governador ainda ensaiou a inauguração do prédio em construção, mas recuou diante da possibilidade de enfrentar protestos da comunidade acadêmica.</div>
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<div align="justify">Durante visita a Picos no dia 2 de agosto de 2013, o então governador Wilson Martins (PSB) assinou várias ordens de serviço. Uma delas autorizava a construção de um elevado rodoviário na avenida Deputado Sá Urtiga/avenida Brasil (BR-316), na interseção com a avenida Getúlio Vargas.</div>
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<div align="justify">O viaduto prometido por Wilson Martins teria extensão de 270 metros e seriam investidos recursos da ordem de R$ 9.184.742,18. O prazo de execução dos serviços era de 240 dias, porém, oito meses depois a obra efetivamente ainda não começou. Nem mesmo a demolição de uma passarela existente nas proximidades e anunciada para 25 de novembro do ano passado ocorreu.</div>
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<div align="justify"><strong>Ordens de serviço</strong></div>
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<div align="justify">Ainda em 2 de agosto de 2013, Wilson Martins assinou ordem de serviço para a construção do alargamento de duas pontes sobre o Rio Guaribas. A passagem I, com extensão de 77 metros, e a passagem II, com extensão de 109,6 metros. O custo orçado da obra é de R$ 15.503.245,07 e prazo de execução dos serviços de 360 dias.</div>
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<div align="justify">Oito meses após a assinatura da ordem de serviço, a obra se arrasta e não tem prazo de conclusão. Uma das passagens, inclusive, ainda está na fase inicial dos trabalhos enquanto a outra se encontra bastante atrasada e andando a passos lentos.</div>
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<div align="justify">No tocante as obras de mobilidade urbana autorizadas pelo então governador Wilson Martins para Picos ainda não foram concluídas. A pavimentação asfáltica em diversas ruas dos bairros Junco, Parque de Exposição, Pedrinhas, São José, Morada Nova, Paroquial e Aerolândia, sequer foi iniciada. O custo estimado da obra é de R$ 5.427.610, 29, mas apenas algumas vias do centro e do bairro Canto da Várzea já receberam o benefício.</div>
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<div align="justify">Também ainda não foi concluída a pavimentação asfáltica, em tratamento superficial duplo (TSD), da avenida José de Moura Monteiro (Beira Rio) com uma área de 20.566,58 metros quadrados, ligando a BR-316 ao bairro Passagem das Pedras. O custo estimado da obra é de R$ 1.746.442,00 e o prazo de conclusão era de 120 dias.</div>
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<div align="justify">Está atrasada também a pavimentação asfáltica da rodovia de ligação de Picos ao povoado Gameleira dos Rodrigues, com extensão de 12,34 quilômetros e investimentos da ordem de R$ 3.599,870,74. O prazo de execução dos serviços era de 240 dias, mas a obra está longe de ser concluída. Nem mesmo uma ponte ligando ao bairro Emaús foi terminada.</div>
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<div align="justify">O ex-governador Wilson Martins também não conseguiu concluir a tempo a restauração do pavimento com microrrevestimento do subtrecho Picos ao povoado Torrões, com implantação de pavimentação asfáltica (TSD). E no subtrecho Torrões/povoado Tabatinga, na rodovia PI-236, com extensão total de 19 quilômetros. O valor orçado é de R$ 3.489.937,66 e prazo de execução da obra de 240 dias </div>
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<div align="justify">Outra ordem de serviço assinada pelo então governador Wilson Martins e que não foi concluída dentro do prazo foi à pavimentação asfáltica de diversas ruas dos bairros Passagem das Pedras, Boa Sorte e Boa Vista, com extensão de 3,16 quilômetros. Os investimentos são da ordem de R$ 1.444.800,40 e a obra deveria ter sido concluída em 150 dias.</div>
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<div align="justify"><strong>Mercado do Produtor</strong></div>
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<div align="justify">A construção dos blocos de cereais e carnes do Mercado do Produtor também está bastante atrasada. O convênio entre a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e a Prefeitura de Picos foi celebrado em junho de 2012. A obra deveria ter sido concluída no prazo de 180 dias, mas, passados quase dois anos, ainda está longe de terminar. O serviço está orçado em R$ 4.008.348,89.</div>
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<div align="justify">A reforma de sete escolas da rede estadual de ensino em Picos também se encontra atrasada. Iniciadas no meio do ano passado, as obras de reforma e ampliação dos prédios nunca foram concluídas, embora os prazos girassem em torno de 150 a 210 dias.</div>
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<div align="justify">Wilson Martins deixou o governo e também não concluiu a reforma e ampliação do Hospital Regional Justino Luz, em Picos. A obra se destina a implantação de UTI/UCI Neonatal, ampliação da UTI adulto e das enfermarias. O serviço está orçado em R$ 1.950,884,01.</div>
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<div align="justify">A população local ainda espera também a retomada da construção do novo hospital de Picos, que foi orçado inicialmente em R$ 30.850.175,06. Anunciada como a saída para a melhoria no atendimento à saúde no município, a obra está parada faz mais de dois anos e passou agora por uma nova licitação com valor previsto de 100 milhões de reais.</div>
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<p align="justify">Por fim, durante a gestão de Wilson Martins, foi abandonada a obra de construção da sede própria do Corpo de Bombeiros, localizada na estrada que liga Picos a Santana do Piauí.</p>
pensador
Portado em 11/04/2014 às 17:05:43
e ainda tem gente que vota nele podem crer