Assis Carvalho culpa Wilsão pela paralisação do novo hospital de Picos
Deputado Assis Carvalho acusa ex-governador de prejudicar o município de Picos. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify"><strong>O</strong> deputado federal Assis Carvalho (PT) acusou o ex-governador e pré-candidato ao Senado, Wilson Martins (PSB), pela paralisação da obra de construção do Centro Integrado de Referência Médica de Picos. Depois de uma breve retomada, a obra foi suspensa no dia 10 de abril deste ano por determinação da justiça.</div>
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<div align="justify">Após participar da Caminhada da Solidariedade e da Paz no último domingo, 1º de junho, o deputado Assis Carvalho (PT) falou ao JP on line e criticou duramente a forma como o ex-governador Wilson Martins (PSB) conduziu o processo de construção do novo hospital de Picos.</div>
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<div align="justify">Assis Carvalho diz que tem percorrido o Piauí ao lado do senador e pré-candidato a governador Wellington Dias (PT), e sentido que as pessoas querem o retorno do crescimento do estado. De acordo com o parlamentar, infelizmente o Piauí deu uma parada de 2010 para cá, com uma ou outra ação isolada.</div>
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<div align="justify">“Aqui mesmo em Picos eu fico triste, pois iniciei uma obra referência, que foi o novo hospital, com o apoio do então governador Wellington Dias (PT). Coloquei a minha primeira emenda de bancada no valor de 35 milhões de reais e esse dinheiro está aí praticamente há três anos depositado numa conta e o governo não aplica. Isso é um grande prejuízo para as pessoas, para a região”, denuncia Assis Carvalho.</div>
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<div align="justify"><strong>Ordem de serviço</strong></div>
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<div align="justify">Sobre a ordem de serviço assinada pelo ex-governador Wilson Martins (PSB) no apagar das luzes da sua administração, o deputado Assis Carvalho (PT) diz que vê essa situação com muita apreensão e, até com certa tristeza.</div>
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<div align="justify">“Depois que eu fiz tantas tentativas, tantas visitas, tantos apelos para que a obra fosse retomada, a 48 horas de o governador deixar o Karnak, ele dá uma ordem de serviço que eu me surpreendi, no valor de 100 milhões de reais”, declara Assis Carvalho.</div>
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<div align="justify">O parlamentar afirma não saber que projeto foi esse que cresceu tanto, por isso acha estranho. Segundo Assis Carvalho, quando licitou a obra era planejada para 30 milhões de reais. Como o serviço ficou parado, ele dialogou na época com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e disponibilizou uma emenda de R$ 34 milhões e 800 mil, mais uma contrapartida do Estado de R$ 3 milhões e 800 mil, o que ficava em torno de 39, 40 milhões de reais. Isso porque ele já trabalhava esse valor, considerando o período de correção e algumas adequações da obra.</div>
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<div align="justify">“Fui surpreendido com essa ordem de serviço de 100 milhões de reais. Não tenho condições de dialogar sobre a obra, porque não vi o projeto, mas compreendo que o estado do Piauí, pelas suas limitações financeiras, teria muita dificuldade de disponibilizar mais de R$ 60 milhões para complementar uma emenda. Porque o que tem na conta é uma emenda minha de 35 milhões de reais”, informa Assis Carvalho.</div>
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<div align="justify">Diante dessa realidade o deputado Assis Carvalho afirma que lhe chama a atenção o fato de o governo disponibilizar 60 milhões de reais de recursos próprios para a obra do Centro Integrado de Referência Médica de Picos.</div>
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<div align="justify">“Lamento profundamente! Acho que o povo de Picos está perdendo com isso, porque o normal seria concretizar o projeto que iniciamos, já estava aprovado pelo Ministério da Saúde, e usar o dinheiro em conta. Se depois, alguém quisesse ampliar, que o fizesse. Mas, agora se criou um imbróglio. Nem se aplica os 35 milhões da minha emenda e nem a obra é retomada”, alfineta Assis Carvalho.</div>
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<div align="justify"><strong>Ordem judicial</strong></div>
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<div align="justify">Ao comentar a liminar deferida no último dia 10 de abril pelo Tribunal de Justiça do Piauí, determinando a suspensão da obra do novo hospital de Picos, o deputado Assis Carvalho disse que entende a ordem judicial como normal.</div>
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<div align="justify">Para o parlamentar, qualquer gestor público sabe que numa questão como essa a obra seria parada. Ela não foi dada uma ordem de serviço para ser feita, lamentavelmente. Porque ela já tinha sido licitada, não foi anulada a licitação anterior.</div>
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<div align="justify">“Como é que você ia fazer uma nova licitação? Você não pode colocar, naturalmente, um aditivo, porque o aditivo, o valor máximo depois que a obra começa é de 25%. Como é que você vai aditivar uma obra de 35 milhões de reais passando para 100 milhões? É uma situação que, sinceramente, qualquer gestor sabe muito bem que existe alguma coisa estranha. Tem algum coelho estranho nessa mata”, ironiza Assis Carvalho.</div>
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<p align="justify">O deputado Assis Carvalho afirma que o prejuízo é enorme para o povo de Picos, que está perdendo em várias frentes. Segundo ele, uma obra dessas aquece a economia e só por isso já seria uma perda. No entanto, o prejuízo maior são as vidas que estão deixando de ser salvas, além de um provável atraso na instalação do curso de Medicina na cidade, previsto inicialmente para 2015.</p>
robertao picos
Portado em 05/06/2014 às 08:16:03
mais o troco de tudo o que ele fez ele vai receber agora em 2014 nas urnas...!