Falta de professores ameaça cursos na Uespi

Falta de professores ameaça cursos na Uespi

Fachda do Campus da Uespi em Picos. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify">Cerca de 500 disciplinas est&atilde;o amea&ccedil;adas de n&atilde;o serem ofertadas em 2015 pela Universidade Estadual do Piau&iacute; (UESPI). A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave e compromete o andamento de v&aacute;rios cursos da institui&ccedil;&atilde;o. O motivo &eacute; a falta de professores. Ontem, 14, o reitor da universidade, Nouga Cardoso Batista, foi ao Pal&aacute;cio de Karnak pedir socorro.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&quot;Fomos ao Pal&aacute;cio de Karnak protocolar um documento para o governador com as reivindica&ccedil;&otilde;es, mas tivemos uma agenda sobre a situa&ccedil;&atilde;o da UESPI com o secret&aacute;rio de governo, Merlong Solano. Precisamos da contrata&ccedil;&atilde;o de professores para atuar no semestre de 2015. S&atilde;o mais de 500 disciplinas descobertas&quot;, relata o reitor.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo ele, para suprir a demanda seriam necess&aacute;rios 208 professores. O reitor explica que, se o governo autorizar o teste seletivo ainda este m&ecirc;s, n&atilde;o haver&aacute; cancelamento de disciplinas, como aconteceu no ano passado. &quot;Estamos com tempo suficiente. O governo autorizando a realiza&ccedil;&atilde;o do teste seletivo na pr&oacute;xima semana, ainda no in&iacute;cio desse semestre os professores estar&atilde;o atuando em sala de aula&quot;, explica, ressaltando que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave e n&atilde;o foi criada agora.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&quot;A situa&ccedil;&atilde;o vem desde o governo passado. N&atilde;o houve a contrata&ccedil;&atilde;o e v&aacute;rias disciplinas n&atilde;o foram ministradas e tiveram que ser canceladas&quot;, relata.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A falta de professores terminou prejudicando a oferta de vagas no vestibular da institui&ccedil;&atilde;o. De acordo com o reitor, nos campi de Campo Maior, Barras e Bom Jesus n&atilde;o foram ofertadas vagas. &quot;Foram cerca de mil vagas a menos&quot;, revela o reitor.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Pagamento de bolsistas</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Outro problema enfrentado pela UESPI &eacute; o atraso no pagamento dos bolsistas da institui&ccedil;&atilde;o. A d&iacute;vida j&aacute; estaria em R$ 1,5 milh&atilde;o. &quot;O pagamento dos bolsistas est&aacute; atrasado desde setembro. Se os pagamentos n&atilde;o forem feitos, n&atilde;o teremos como lan&ccedil;ar edital para este ano&quot;, conta Nouga.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O reitor pediu ainda ao governador que envie um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Piau&iacute; (Alepi) regularizando v&aacute;rios cargos da institui&ccedil;&atilde;o. &quot;A universidade cresceu e em alguns campi as pessoas est&atilde;o trabalhando e sendo remuneradas com gratifica&ccedil;&atilde;o, mas os cargos n&atilde;o foram criados em lei. Anualmente somos multados por isso. Pedimos essa regulariza&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o vai onerar em nada, j&aacute; que as pessoas est&atilde;o l&aacute; trabalhando&quot;, explica.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A lista de reinvindica&ccedil;&atilde;o terminou com o pedido de contrata&ccedil;&atilde;o de mais t&eacute;cnicos administrativos. Muitos cargos est&atilde;o ociosos. &quot;Em fun&ccedil;&atilde;o da baixa remunera&ccedil;&atilde;o, muitos profissionais t&ecirc;m pedido demiss&atilde;o e a UESPI n&atilde;o tem feito a reposi&ccedil;&atilde;o. A lei permite a substitui&ccedil;&atilde;o da vaga ociosa&quot;, finaliza.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Nouga disse que o secret&aacute;rio Merlong passou as demandas para a coordena&ccedil;&atilde;o financeira e que, na semana que vem, est&aacute; prevista uma reuni&atilde;o com o governador Wellington Dias para discutir a situa&ccedil;&atilde;o.</p>
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