Marcelo Castro propõe votação mínima para deputados e vereadores

Marcelo Castro propõe votação mínima para deputados e vereadores

Deputado Marcelo Castro é o relator da comissão da Reforma Politica . / Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

<!--[if gte mso 9]><![endif]--> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">O deputado Marcelo Castro (PMDB), relator da comiss&atilde;o especial da reforma pol&iacute;tica, vai incluir em seu parecer uma cl&aacute;usula de desempenho individual para candidatos a deputado federal, estadual, distrital, al&eacute;m de vereadores. Com isso, os candidatos dever&atilde;o atingir uma vota&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima para serem eleitos.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Segundo o parlamentar, a ideia &eacute; evitar &ldquo;desvios&rdquo;, como &ldquo;deputados eleitos sem representatividade devida&rdquo;, com poucos votos. Castro lembra que em 2002, o deputado En&eacute;as foi eleito pelo Prona, com mais de 1 milh&atilde;o de votos, e, com isso, garantiu a elei&ccedil;&atilde;o de mais quatro deputados do mesmo partido, que tinham menos de 700 votos. &ldquo;Isso causou uma grande rea&ccedil;&atilde;o dentro do Congresso e na sociedade&rdquo;, destacou.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Na proposta inicial do relator, essa vota&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima seria de 20% do quociente eleitoral. Por&eacute;m, ap&oacute;s debate com os deputados da comiss&atilde;o, ele decidiu baixar esse n&uacute;mero para 10% do quociente eleitoral. &ldquo;Em S&atilde;o Paulo, isso representa 30 mil votos para deputado federal e, nos outros estados, 17 mil votos&rdquo;, afirmou.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Castro lembrou que tamb&eacute;m vai incluir em seu relat&oacute;rio uma cl&aacute;usula de desempenho partid&aacute;rio. Pela proposta do relator, o partido n&atilde;o poder&aacute; ter menos de 3% dos votos nacionais e menos de 2% dos votos em pelo menos nove estados. Caso n&atilde;o alcance esse percentual, a legenda perderia o acesso ao fundo partid&aacute;rio e o direito ao tempo na televis&atilde;o. A proposta tamb&eacute;m causou pol&ecirc;mica na comiss&atilde;o na reuni&atilde;o da &uacute;ltima quinta-feira (19). Representantes de partidos pequenos na C&acirc;mara rejeitaram a ideia.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <p style="text-align: justify" align="justify"><strong><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Candidaturas avulsas</span></strong></p> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt"><br /> Ap&oacute;s debater com os membros da comiss&atilde;o a possibilidade de existirem candidaturas avulsas, desvinculadas de partidos pol&iacute;ticos, o relator decidiu excluir essa proposta de seu relat&oacute;rio. &ldquo;A comiss&atilde;o entende que os partidos pol&iacute;ticos s&atilde;o essenciais ao funcionamento democr&aacute;tico e decidiu que n&atilde;o deve haver as candidaturas independentes; elas devem ser sempre partid&aacute;rias&rdquo;, afirmou Castro.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Entre os parlamentares que rejeitaram esta possibilidade, est&atilde;o o deputado Jos&eacute; Foga&ccedil;a (PMDB-RS) e o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Para eles, as candidaturas avulsas enfraquecem os partidos pol&iacute;ticos, que devem ser fortalecidos na reforma pol&iacute;tica.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">J&aacute; os deputados Marcelo Aro (PHS-MG) e Sandro Alex (PPS-PR), por exemplo, defenderam a possibilidade das candidaturas avulsas. &ldquo;Temos que garantir a liberdade de quem queira disputar as elei&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o se identifique com nenhum partido&rdquo;, opinou Alex.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <p style="text-align: justify" align="justify"><strong><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Domic&iacute;lio eleitoral</span></strong></p> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt"><br /> O relator prop&ocirc;s na reuni&atilde;o desta ter&ccedil;a que o domic&iacute;lio eleitoral dos candidatos seja estadual, e n&atilde;o municipal como &eacute; hoje, mas a ideia foi rejeitada pela maior parte dos deputados da comiss&atilde;o.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">&ldquo;Quem &eacute; domiciliado no Piau&iacute; poderia ser prefeito de qualquer cidade do Piau&iacute;. Isso oxigenaria a democracia e daria mais oportunidade para quem quisesse se candidatar&rdquo;, argumentou Castro. Hoje, para ser prefeito ou vereador de um munic&iacute;pio, o candidato deve residir naquele munic&iacute;pio.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <p style="text-align: justify" align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">O deputado Rubens Otoni (PT-GO) foi um dos que defendeu que o domic&iacute;lio continue municipal. Para ele, isso ajuda a garantir &quot;a identidade do candidato com o munic&iacute;pio&quot;.</span></p> <div style="text-align: justify" align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt">Castro defendeu ainda que o prazo para o candidato mudar de domic&iacute;lio eleitoral seja de seis meses antes das elei&ccedil;&otilde;es. Hoje esse prazo &eacute; de um ano. A ideia dividiu opini&otilde;es na comiss&atilde;o, e o relator ainda n&atilde;o decidiu se vai manter a proposta em seu relat&oacute;rio final, cuja apresenta&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para o final de abril.</span></div> <!--[if gte mso 9]><xml> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-style-parent:""; font-size:14.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]-->
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *