99% das obras do PAC previstas para o Piauí não foram entregues

99% das obras do PAC previstas para o Piauí não foram entregues

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<div> <p>O Piau&iacute; tem a segunda pior coloca&ccedil;&atilde;o entre os estados do pa&iacute;s em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s obras do Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento (PAC) que n&atilde;o sa&iacute;ram do papel. S&atilde;o 316 projetos, ou 77%, ainda nos est&aacute;gios iniciais de implanta&ccedil;&atilde;o, sem a execu&ccedil;&atilde;o efetiva. De um total de 409 empreendimentos, apenas 1% foi finalizado. <br /> <br /> O percentual de a&ccedil;&otilde;es conclu&iacute;das coloca o Piau&iacute; em &uacute;ltimo lugar no ranking dos Estados por projetos exclusivos conclu&iacute;dos, conforme o levantamento do site Contas Abertas. Na t&iacute;mida lista de obras finalizadas aparece apenas a instala&ccedil;&atilde;o do Parque E&oacute;lico da Pedra do Sal, em Parna&iacute;ba.<br /> <br /> At&eacute; agora s&atilde;o apenas 87 projetos em andamento, deixando o Estado entre os cinco com pior desempenho na execu&ccedil;&atilde;o das obras do PAC. Entre elas, projetos importantes e de grande porte, como o aeroporto de Parna&iacute;ba, as barragens de Piaus e Marru&aacute; e os Plat&ocirc;s de Guadalupe. No per&iacute;odo de dezembro de 2008 e abril deste ano, o Piau&iacute; tamb&eacute;m foi o que menos inaugurou projetos; apenas um (Parque E&oacute;lico). <br /> <br /> O vice-governador Wilson Martins, coordenador do programa no Piau&iacute;, reconheceu que as obras n&atilde;o andaram a contento e que isso n&atilde;o foi uma particularidade piauiense, mas em todos os estados foram encontrados problemas de execu&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O Brasil descobriu que n&atilde;o tinha engenheiros e empresas para tocar as obras do tamanho que prop&otilde;e o PAC. A grandiosidade do programa fez com que a m&aacute;quina governamental evidenciasse que n&atilde;o tem estrutura para suportar um programa dessa dimens&atilde;o&rdquo;, declarou. <br /> <br /> Entretanto, ele questionou o percentual de 1% e argumentou que o balan&ccedil;o feito pelo Contas Abertas n&atilde;o levou em considera&ccedil;&atilde;o obras j&aacute; conclu&iacute;das, mas que ainda n&atilde;o foram entregues. Para comprovar, Martins enumerou as obras j&aacute; finalizadas que s&oacute; esperam uma &ldquo;brecha&rdquo; na agenda do presidente Lula e seus ministros para serem inauguradas: Barragem e adutora de Po&ccedil;o Marru&aacute;, Barragem de Piaus, primeira etapa dos Tabuleiros Litor&acirc;neos e Plat&ocirc;s de Guadalupe. &ldquo;Esses n&uacute;meros avaliaram o programa de forma equivocada&rdquo;, criticou. <br /> <br /> Wilson Martins apontou ainda os entraves burocr&aacute;ticos nos procedimentos de libera&ccedil;&atilde;o de licen&ccedil;as ambientais para a constru&ccedil;&atilde;o das obras como um dos fatores para esse baixo percentual.&nbsp;</p> <p>Fonte: Sistema ODIA</p> </div>
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