MPF denuncia estrutura precária do Hospital Regional de Picos

MPF denuncia estrutura precária do Hospital Regional de Picos

Hospital Regional Justino Luz funciona precariamente. / Foto: Reprodução

<div align="justify">O Hospital Regional Justino Luz (HRJL) tem atendimento abaixo da sua capacidade instalada em raz&atilde;o de car&ecirc;ncia de pessoal. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, que fez uma vistoria na unidade atrav&eacute;s de uma comiss&atilde;o integrada pela procuradora da Rep&uacute;blica Maria Clara Lucena.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A vistoria aponta que h&aacute; no local escassez principalmente de m&eacute;dicos, al&eacute;m de descumprimento de jornada de trabalho, equipamentos obsoletos, encaminhamento de pacientes sem o referenciamento e falta de estrutura para atendimento ambulatorial. O objetivo da vistoria no hospital foi subsidiar o inqu&eacute;rito civil p&uacute;blico instaurado por meio da Procuradoria da Rep&uacute;blica no Munic&iacute;pio de Picos, para apurar diversas irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU).</div> <div align="justify"><br /> Ainda segundo o levantamento, o hospital realiza atendimento ambulatorial mesmo sendo de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia e n&atilde;o h&aacute; regula&ccedil;&atilde;o para exames de diagn&oacute;stico. Apresenta ainda dificuldade de acesso a leitos de interna&ccedil;&atilde;o normal e de UTI e aus&ecirc;ncia de comiss&atilde;o de controle de infec&ccedil;&atilde;o hospitalar.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O MPF afirma que h&aacute; falta de efetivo controle do cumprimento da jornada dos m&eacute;dicos, apesar da exist&ecirc;ncia de rel&oacute;gio biol&oacute;gico de ponto e descarte inapropriado dos dejetos do hospital. Na vistoria realizada pelos membros do MP, a diretora Administrativa do HRJL, K&aacute;tia Tavares, esclareceu que dentre os profissionais de sa&uacute;de que trabalham no hospital (dentistas, enfermeiros, psic&oacute;logos, nutricionistas e fisioterapeutas), somente os m&eacute;dicos n&atilde;o registram eletronicamente a frequ&ecirc;ncia.</div> <div align="justify"><br /> No dia da vistoria, os membros do MP constataram que dois m&eacute;dicos n&atilde;o estavam presentes no hospital mesmo em regime de plant&atilde;o de 24 horas. Um dos faltosos, uma m&eacute;dica radiologista, de forma frequente, n&atilde;o cumpre a sua carga hor&aacute;ria integral. A reincid&ecirc;ncia da situa&ccedil;&atilde;o levou os membros do MP a registrarem o ocorrido na 3&ordf; Delegacia Regional de Picos.<br /> <br /> Na mesma ocasi&atilde;o, o perito engenheiro de seguran&ccedil;a do trabalho do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho realizou vistoria detalhada no hospital sobre eventuais irregularidades. Suas conclus&otilde;es tamb&eacute;m servir&atilde;o para subsidiar o inqu&eacute;rito aberto pelo MPF.</div> <div align="justify"><br /> <br /> Caber&aacute; agora &agrave; autoridade policial relatar aos &oacute;rg&atilde;os ministeriais as provid&ecirc;ncias adotadas pela Pol&iacute;cia Civil, como por exemplo a dilig&ecirc;ncia para a oitiva dos m&eacute;dicos faltosos.</div>
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