Professores promovem panfletagem em Picos
Em greve, professores realizam mais um protesto em Picos. / Foto: José Maria Barros
<div align="justify"><strong>E</strong>m greve desde o último dia 15 de fevereiro, os professores da rede estadual de ensino em Picos promoveram na manhã desta sexta-feira, 26, mais uma manifestação de protesto contra o governo. Desta feita realizaram uma blitz com panfletagem na praça Félix Pacheco, centro comercial da cidade.</div>
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<div align="justify">Com faixas e cartazes, os trabalhadores em educação se concentraram na Praça Félix Pacheco. Lá, com reforço de um carro de som, pediram o apoio e a compreensão da comunidade picoense para o movimento grevista da categoria.</div>
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<div align="justify">Durante a blitz com panfletagem, os trabalhadores distribuíram cerca de 5 mil cópias de uma carta aberta explicando os reais motivos da greve. “Nossa luta não é só por salários, mas também por escolas estruturadas, contratação de professores efetivos, pelo não fechamento das escolas públicas e por melhores condições de aprendizagem e qualidade educacional para nossos alunos” – diz um trecho do documento.</div>
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<div align="justify"><strong>Movimento forte<span> </span></strong></div>
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<div align="justify">A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Estado do Piauí, Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, garantiu que o movimento está forte e com expressiva adesão em toda a regional.</div>
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<div align="justify">“Todas as escolas estaduais em Picos estão fechadas, apenas uma continua funcionando precariamente. E nas cidades que compõem a Regional a situação é a mesma, com adesão em massa dos trabalhadores ao movimento grevista” – informa a sindicalista.</div>
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<div align="justify">Segundo Giselle Dantas, o governo do Piauí teima em não pagar o Piso Salarial Nacional dos Professores, que é um direito da categoria. “Nós temos a regência, um direito que foi incorporado e ele [governador] está contando com isso para dizer que está pagando o piso. Isso não é verdade, pois se refere a uma gratificação conquistada com muita luta” – informa Giselle Dantas.</div>
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<p align="justify">Ela ressalta ainda que o movimento se mantém forte e que os trabalhadores estão conscientes dos seus direitos. Portanto, reitera que somente retornarão às salas de aula quando o governo decidir conceder o reajuste salarial de 11,36%, que é baseado em uma lei federal.</p>