Câmara aprova prosseguimento do processo de impeachment de Dilma

Câmara aprova prosseguimento do  processo de impeachment de Dilma

Deputados atendem apelo popular e aprovam prosseguimento de processo de impeachment da "presidente" Dilma. / Foto: Reprodução

<div align="justify">A C&acirc;mara dos Deputados aprovou neste domingo, 17, o prosseguimento (admissibilidade) do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. A vit&oacute;ria da oposi&ccedil;&atilde;o, que atingiu os 342 votos necess&aacute;rios &agrave;s 23h07, dimensiona o isolamento pol&iacute;tico da petista.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ao final da sess&atilde;o o resultado ficou assim: 367 votos favor&aacute;veis ao processo de impeachament da &ldquo;presidente&rdquo; Dilma Rousseff (PT), 137 contr&aacute;rios, sete absten&ccedil;&otilde;es e duas aus&ecirc;ncias.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Apesar de ter oferecido cargos em troca de votos, Dilma n&atilde;o conseguiu reunir os 172 apoios para travar o impedimento na Casa. Apenas PT, PC do B e PSOL permaneceram totalmente fi&eacute;is ao lado de Dilma na vota&ccedil;&atilde;o em plen&aacute;rio, que come&ccedil;ou 17h46. A presidente, segundo relatos colhidos pelo Estado, afirmou que n&atilde;o renunciar&aacute; ao cargo para o qual foi eleita pela segunda vez em 2014 e disse que vai lutar para manter o mandato no Senado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A vit&oacute;ria da oposi&ccedil;&atilde;o foi comemorada nas ruas das principais capitais brasileiras, logo ap&oacute;s o plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados ter referendado o relat&oacute;rio do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomendou o julgamento de Dilma no Senado pelo crime de responsabilidade.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">De acordo com o relator, a presidente desrespeitou a lei na abertura de cr&eacute;ditos suplementares, por meio de decreto presidencial, sem autoriza&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional e tomou emprestados recursos do Banco do Brasil para pagar benef&iacute;cios do Plano Safra, nas chamadas pedaladas fiscais. Dilma nega ter cometido crime. A sess&atilde;o deste domingo foi presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de inqu&eacute;rito no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta das investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A partir de agora, confirme o rito do impeachment determinado pelo Supremo, o processo ser&aacute; analisado pelos senadores. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) acompanhou a vota&ccedil;&atilde;o no Pal&aacute;cio do Jaburu, junto de aliados. Conforme o STF, Temer s&oacute; assumir&aacute; o cargo se Dilma renunciar ou ap&oacute;s o Senado considerar a den&uacute;ncia admiss&iacute;vel e decidir que ela precisa ser afastada por at&eacute; 180 dias, per&iacute;odo no qual acontecer&aacute; o julgamento final da presidente na Casa, composta por 81 senadores. A previs&atilde;o &eacute; de que essa etapa do processo dure ao menos at&eacute; a primeira quinzena de maio.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Neste domingo, o Placar do Impeachment no Senado do Estado mostra que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; desfavor&aacute;vel ao governo: 44 favor&aacute;veis ao impeachment e 21 contra o afastamento da presidente.</div>
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