Marcelo Castro deixa Ministério da Saúde
Marcelo Castro é exonerado do Ministério da Saúde. / Foto: Reprodução
<div align="justify">Depois de contrariar orientação do seu partido e votar a favor da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/marcelo-castro/">Marcelo Castro</a> pediu demissão do cargo. Castro esteve na noite de ontem no Palácio do Planalto, onde entregou sua carta de demissão ao chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, ministro Jaques Wagner.</div>
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<div align="justify">Eleito deputado federal pelo <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/pmdb">PMDB</a>-PI em 2014, Marcelo Castro se licenciou do mandato e estava no comando da Saúde desde outubro do ano passado.</div>
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<div align="justify">Em março deste ano, o PMDB decidiu romper com o governo da presidente Dilma Rousseff e entregar os cargos no Executivo, mas Castro permaneceu.</div>
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<div align="justify">Além de Marcelo Castro, outros cinco ministros peemedebistas também já pediram demissão de seus cargos: <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/celso-pansera/">Celso Pansera</a> (Ciência e Tecnologia), Mauro Lopes (Aviação Civil), <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/eduardo-braga.html">Eduardo Braga </a>(Minas e Energia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/helder-barbalho.html">Helder Barbalho</a> (Portos).</div>
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<div align="justify">Com isso, o único ministro do PMDB que ainda permanece no governo é Kátia Abreu (Agricultura), que é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff e se licenciou do mandato de senadora para assumir a pasta em 1º de janeiro de 2015.</div>
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<div align="justify">Antes de abrir a sessão de ontem do plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também comentou a saída de Marcelo Castro do ministério. "Acho que ele não deveria nem ter retornado depois da votação [do impeachment na Câmara]", afirmou.</div>
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<div align="justify"><strong>Indicação</strong></div>
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<p>Castro foi indicado para o cargo de ministro da Saúde no ano passado por Picciani. O nome dele foi levado à presidente Dilma após o governo decidir fazer a chamada "reforma administrativa", que, entre outros pontos, consistiu no corte de oito dos 39 ministérios e na mudança no comando de algumas pastas - entre elas, a Saúde.</p>
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<div align="justify">Há cerca de duas semanas, Castro deixou o <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/ministerio-da-saude/">Ministério da Saúde</a>, temporariamente, para retomar o mandato de deputado e votar contra o impeachment da presidente na Câmara. Dois dias depois da votação, ele reassumiu o ministério.</div>