Número de assassinatos no Piauí aumentou 9% no mês de julho
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<div style="line-height: normal"><span style="color: #333333; font-size: 9pt">O número de homicídios dolosos no Piauí voltou a crescer pelo segundo mês consecutivo. Dados do Perfil dos Homicídios Dolosos, pesquisa realizada mensalmente pelo Sindicato dos Policiais Civis e Penitenciários do Estado (Sinpoljuspi) mostram que no mês passado foram registrados 28 assassinatos em todo o Estado contra 26 no mês de junho. Em termos percentuais, julho teve um aumento de 9% em relação ao mês anterior.<br />
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Segundo a pesquisa, que é feita com base nas informações dos meios de comunicações do Estado, jornais, portais e TVs, em julho a Capital e o interior ficaram rigorosamente empatados com o mesmo número de crimes, num total de 14 para cada um, ou seja, 50%. Com relação ao mês de junho este dado mostrou uma pequena diferença com a Capital ficando com 54% dos homicídios e o interior com o restante.<br />
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Com relação ao instrumento usado para cometer o delito, observa-se uma queda acentuada do item arma de fogo que no mês de junho foi o responsável por 65% dos óbitos dolosos contra 50% no mês passado. Ou seja, em julho de cada duas pessoas assassinadas no Piauí uma foi por arma de fogo. </span></div>
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<div style="line-height: normal"><strong><span style="color: #c91214; font-size: 11.5pt">Pesquisa aponta que maioria das vitimas são desempregados</span></strong></div>
<div style="line-height: normal"><span style="color: #333333; font-size: 9pt"><br />
Desde quando a entidade começou a fazer o levantamento sobre os homicídios dolosos no Estado, há 15 anos, vem se observando um crescimento acentuado das mortes por armas de fogo anualmente. Mesmo que em um mês ou outro haja uma queda, como aconteceu em julho, no geral ocorre uma supremacia das armas de fogo sobre as armas brancas(facas e facões). No início da pesquisa estes itens estavam sempre empatados, na média geral.<br />
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A pesquisa revela ainda que está consolidado o item que mostra que a maioria das vítimas não tem profissão definida, ou são desempregadas ou vivem de pequenos bicos. Em julho, 79% das pessoas assassinadas no Estado tinham este perfil. Em junho este número ficou em 77% e mostrou um aumento de 16% com relação a julho do ano passado quando “apenas” 61% das vítimas não tinham ocupação ou viviam de pequenos “bicos”.<br />
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O presidente do Sinpoljuspi, Jacinto Teles, o aumento da violência do Estado não foi uma surpresa. Jacinto diz que as causas da violência urbana são muito complexas. No entanto, afirma que o Governo deveria investir mais em segurança pública, qualificando mais a polícia e lhe dando melhor estrutura.<br />
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Além disso, aconselha que o Governo do Estado a retirar das delegacias de polícias do interior mais de 200 policiais militares que ocupam o cargo ilegalmente, pois são funções de civis. “A PM tem que estar é nas ruas, realizando o policiamento ostensivo”, critica.<br />
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Jacinto Teles ressalta ainda que a falta de uma guarda municipal em Teresina com certeza contribui para o aumento da violência. “Ela tem um papel importante na segurança comunitária, mas a Prefeitura de Teresina, infelizmente, ainda não realizou o concurso para efetivar a guarda”, diz.<br />
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O sindicalista ressalta que é importante entender que a guarda civil municipal, não tem condições de resolver o problema da criminalidade, mas, se houver a prioridade do município nessa área, com certeza contribuirá imensamente à redução de tão grande mal.</span></div>
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<div style="margin: 0cm 0cm 10pt"><span style="line-height: 115%; color: #333333; font-size: 9pt">Fonte: Sinpoljuspi</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt"><span style="line-height: 115%; color: #333333; font-size: 9pt">se acumulam</span></div>