Senado aceita processo e afasta Dilma Rousseff

Senado aceita processo e afasta Dilma Rousseff

Senado instaura processo e Dilma é afastada do cargo. / Foto: Reprodução

<div align="justify">Dilma Rousseff foi afastada da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica na manh&atilde; desta quinta-feira, 12 de maio, ap&oacute;s o Senado Federal votar pela abertura do processo de impeachment por crime de responsabilidade. Em uma sess&atilde;o que durou cerca&nbsp;de 20 horas e em que mais de 70 senadores utilizaram a tribuna do Senado para discursar,&nbsp;a decis&atilde;o s&oacute; foi conhecida por volta das 6:40&nbsp;da manh&atilde;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O governo foi derrotado por 55&nbsp;votos a favor da abertura do processo, contra apenas 22&nbsp;votos pela rejei&ccedil;&atilde;o da abertura do processo. Dilma &eacute; a segunda presidente da hist&oacute;ria republicana brasileira a ser afastada do cargo por processo de impeachment. Antes dela, o ex-presidente Fernando Collor de Mello teve o mesmo destino, em 1992. Dilma ainda ser&aacute; julgada pelo Senado, processo que pode levar at&eacute; 180 dias para ser conclu&iacute;do. At&eacute; l&aacute;, ela ainda mant&eacute;m o cargo de presidente do Brasil, mesmo afastada.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A &ldquo;presidente&rdquo; dever&aacute; ser notificada ainda na manh&atilde; desta quinta pelo primeiro-secret&aacute;rio da Mesa Diretora do Senado, o senador Vicentinho Alves (PR-TO). Ap&oacute;s assinar o documento, Dilma estar&aacute; oficialmente afastada do cargo por 180 dias. Em seu lugar, assume o vice-presidente Michel Temer. Segundo o Pal&aacute;cio do Planalto, est&aacute; programado um pronunciamento &agrave; imprensa &agrave;s 10h da manh&atilde;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Temer deve fazer um pronunciamento &agrave; na&ccedil;&atilde;o ainda na tarde de hoje, quando ele vai dar posse aos novos ministros e deve publicar Medidas Provis&oacute;rias de cunho econ&ocirc;mico.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os senadores&nbsp;referendaram o relat&oacute;rio de Ant&ocirc;nio Anastasia (PSDB-MG) apontando a admissibilidade do processo de afastamento da presidente, pois, de acordo com o seu parecer, Dilma &ldquo;ofendeu a Constitui&ccedil;&atilde;o ao abrir cr&eacute;ditos suplementares sem a autoriza&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional, e pela contrata&ccedil;&atilde;o ilegal de opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito com institui&ccedil;&atilde;o financeira controlada pela Uni&atilde;o&rdquo;, ato que foi considerado crime de responsabilidade fiscal pela Comiss&atilde;o Especial do Impeachment no Senado assim como pela C&acirc;mara dos Deputados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A tramita&ccedil;&atilde;o do impeachment come&ccedil;ou em dezembro de 2015, quando o ent&atilde;o presidente da C&acirc;mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou &agrave; aceita&ccedil;&atilde;o dos argumentos dos autores do pedido, Jana&iacute;na Paschoal, Miguel Reale Jr. e H&eacute;lio Bicudo. O processo tramitou em uma comiss&atilde;o especial criada para tratar especificamente do caso e, em pouco mais de 20 dias, concluiu e aprovou, por 38 votos a favor e 27 contra, o parecer do ent&atilde;o relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO).</div> <p>O texto foi submetido ao plen&aacute;rio da Casa que, no dia 17 de abril, autorizou a instaura&ccedil;&atilde;o do processo por 367 votos a favor, 137 contra, 7 absten&ccedil;&otilde;es e 2 aus&ecirc;ncias.</p> <div>&nbsp;</div> <p>&nbsp;</p> <div align="justify">&nbsp;</div>
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