<div align="justify">Em uma sess&atilde;o marcada pelo embate entre governistas e oposicionistas, integrantes da Comiss&atilde;o Especial de Impeachment aprovaram, por 14 votos favor&aacute;veis e 4 contr&aacute;rios, o relat&oacute;rio do senador Ant&ocirc;nio Anastasia (PSDB-MG). O documento recomenda que a presidente afastada, Dilma Rousseff, seja levada a julgamento final. O presidente do colegiado, Raimundo Lira, s&oacute; votaria em caso de empate.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, o mesmo relat&oacute;rio ser&aacute; submetido &agrave; vota&ccedil;&atilde;o em plen&aacute;rio. Para ser aprovado, &eacute; necess&aacute;rio maioria simples, o que significa metade dos presentes mais um. Ap&oacute;s aprovac&atilde;o, os senadores v&atilde;o votar, com data ainda em aberto, o afastamento definitivo da petista. O mais prov&aacute;vel &eacute; que a sess&atilde;o de julgamento tenha in&iacute;cio no dia 25 de agosto e se estenda por quatro dias. Neste caso, para afastar a presidente, s&atilde;o necess&aacute;rios 54 votos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Antes da sess&atilde;o, o senador Ant&ocirc;nio Anastasia disse que estava com &ldquo;a sensa&ccedil;&atilde;o de dever cumprido.&rdquo; Ele afirmou que h&aacute; provas robustas da autoria e materialidade dos crimes de responsabilidade cometidos por Dilma. O l&iacute;der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), bateu na tecla de que o Brasil est&aacute; vivenciando um golpe. O pol&iacute;tico ressaltou que o relat&oacute;rio n&atilde;o prova que a presidente Dilma tenha cometido crimes de responsabilidade.</div>