Senado aprova relatório e Dilma Rousseff vira ré

Senado aprova relatório e Dilma Rousseff vira ré

Senado aprova relatório e processe de impeachment segue. / Foto: Reprodução

<div align="justify">O Senado aprovou, por 59&nbsp;votos a 21, o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, na madrugada desta quarta-feira (10).&nbsp;Com isso, ela&nbsp;se torna r&eacute; e ser&aacute; submetida ao julgamento definitivo que decidir&aacute; se a petista cometeu crime de responsabilidade no cargo. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), n&atilde;o apresentou seu voto.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na terceira e &uacute;ltima etapa do processo no Senado, ser&aacute; decidido se Dilma perder&aacute; o cargo definitivamente ou ser&aacute; reconduzida &agrave; Presid&ecirc;ncia. As sess&otilde;es de julgamento devem ser agendadas a partir do dia 23 de agosto.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O placar indica que h&aacute; maioria suficiente para confirmar o afastamento de Dilma na &uacute;ltima fase do julgamento. Ser&atilde;o necess&aacute;rios os votos de 54 senadores para tornar definitivo o impeachment.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A vota&ccedil;&atilde;o que confirmou a continuidade do processo foi realizada ao fim de uma longa sess&atilde;o no Senado - quase 17 horas -, iniciada na manh&atilde; dessa ter&ccedil;a-feira (9), e comandada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.&nbsp;A lei determina ao presidente do Supremo a condu&ccedil;&atilde;o das fases finais do processo.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A etapa conclu&iacute;da nesta madrugada&nbsp;&eacute;&nbsp;conhecida como &quot;ju&iacute;zo de pron&uacute;ncia&quot; e equivale ao reconhecimento de que h&aacute; provas suficientes para autorizar o julgamento da presidente. Mesmo julgada no processo de impeachment, Dilma n&atilde;o &eacute; r&eacute; perante a Justi&ccedil;a por n&atilde;o se tratar de crime comum.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><a href="http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/08/04/entenda-porque-a-comissao-do-impeachment-mandou-dilma-a-julgamento.htm">A petista &eacute; acusada de ter cometido quatro crimes</a>: a publica&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s decretos que ampliaram a previs&atilde;o de gastos no Or&ccedil;amento sem autoriza&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional e pelas chamadas pedaladas fiscais no Plano Safra, programa de empr&eacute;stimos rurais executado pelo Banco do Brasil.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na sess&atilde;o desta quarta-feira, <a href="http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/08/10/tres-senadores-do-pmdb-mudam-voto-e-ajudam-a-empurrar-dilma-para-o-julgamento.htm"><strong>houve mudan&ccedil;a de posicionamento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; vota&ccedil;&atilde;o realizada em 12 de maio, quando a Casa afastou provisoriamente a &ldquo;presidente&rdquo;.</strong></a></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Para que Dilma seja punida com a deposi&ccedil;&atilde;o do cargo, as condutas precisam estar descritas como crime de responsabilidade na Lei do Impeachment. Este n&atilde;o &eacute; um tipo comum de crime, mas o &uacute;nico tipo de infra&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica que autoriza o impeachment.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&Eacute; preciso o voto de 54 dos 81 senadores para confirmar o impeachment. O grupo contr&aacute;rio a Dilma tem conseguido ampla maioria nas &uacute;ltimas vota&ccedil;&otilde;es no Senado, em quantidade suficiente para garantir a deposi&ccedil;&atilde;o da petista do cargo.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A &ldquo;presidente&rdquo; afastada <a href="http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/07/06/cardozo-le-defesa-de-dilma.htm"><strong>Dilma Rousseff afirma que n&atilde;o houve crime de</strong><strong>responsabilidade</strong></a> e que sua deposi&ccedil;&atilde;o seria um golpe pol&iacute;tico contra o resultado das urnas que confirmou sua reelei&ccedil;&atilde;o.</div>
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