TCU propõe bloquear bens de Dilma Rousseff

TCU propõe bloquear bens de Dilma Rousseff

Tribunal de Contas da União quer bloquear bens da ex-presidente. / Foto: reprodução

<div align="justify">Relat&oacute;rio do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) pede que ex-integrantes do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Petrobr&aacute;s, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff, sejam responsabilizados e tenham os bens bloqueados por perdas na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&Eacute; a primeira vez que o setor de auditoria da corte prop&otilde;e tornar indispon&iacute;vel o patrim&ocirc;nio dos ex-conselheiros por preju&iacute;zos no neg&oacute;cio, investigado na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A &aacute;rea t&eacute;cnica do tribunal analisa a culpa de Dilma e de outros ex-membros do colegiado tamb&eacute;m nas maiores obras da estatal.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O parecer obtido pelo Estado foi conclu&iacute;do no &uacute;ltimo dia 19 e &eacute; subscrito pelo chefe da Secretaria de Controle Externo da Administra&ccedil;&atilde;o Indireta do TCU no Rio de Janeiro (Secex Estatais), Luiz S&eacute;rgio Madeiro da Costa.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ele divergiu de auditora que avaliou a transa&ccedil;&atilde;o e, dias antes, havia reiterado entendimento do tribunal de isentar o conselho, aplicando san&ccedil;&otilde;es apenas a ex-dirigentes que tinham fun&ccedil;&otilde;es executivas. Desde 2014, ex-diretores da companhia t&ecirc;m os bens bloqueados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Dilma era ministra da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o em 2006, quando foi aprovada a aquisi&ccedil;&atilde;o dos primeiros 50% da refinaria.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O secret&aacute;rio pede que os ex-conselheiros sejam considerados respons&aacute;veis solid&aacute;rios por perdas de ao menos US$ 266 milh&otilde;es (R$ 858,3 milh&otilde;es). O bloqueio, inicialmente por um ano, visa a cobrir eventual ressarcimento &agrave; estatal.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Al&eacute;m de Dilma, est&atilde;o na lista o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), os empres&aacute;rios Cl&aacute;udio Haddad e F&aacute;bio Barbosa, o general Gleuber Vieira e o ex-presidente da companhia Jos&eacute; Sergio Gabrielli - como integrava tamb&eacute;m a Diretoria Executiva, este &uacute;ltimo j&aacute; est&aacute; com os bens bloqueados. O grupo participou da reuni&atilde;o que aprovou a compra em 2006.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A estatal pagou, inicialmente, US$ 359 milh&otilde;es ao grupo belga Astra Oil, que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milh&otilde;es por 100% dos ativos.</div>
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