Em Picos, Wellington Dias é recebido por manifestantes em frente à escola Miguel Lidiano  

Em Picos, Wellington Dias é recebido por manifestantes em frente à escola Miguel Lidiano  

Foto: Wesley Monteiro /

“Governador tire a mão dos nossos direitos”, “Governador sem compromisso, educadores sem direitos, alunos sem aulas”, “Bem-vindo, senhor governador! U.E Miguel Lidiano, uma década de espera”, frases como estas foram apresentadas em faixas por profissionais da educação da rede estadual de ensino, que realizaram, na manhã desta quinta-feira, 24 de março, uma manifestação cobrando o reajuste salarial de acordo com o piso salarial. O protesto aconteceu em frente a Unidade Escolar Miguel Lidiano, no bairro Junco, em Picos.

O governador Wellington Dias (PT) cumpriu agenda em Picos, na manhã desta quinta-feira (24), onde na ocasião, iria participar da inauguração da Unidade Escolar Miguel Lidiano, mas o governador acabou mudando os planos quando encontrou uma grande quantidade de servidores da educação realizando um protesto em frente à escola. Wellignton Dias e comitiva não adentraram nas dependências da instituição de ensino.

A presidente regional do Sinte, a professora Gisele Dantas, falou que a greve continua e disse que a mesma é justa e legal, pois os manifestantes estão atrás dos seus direitos enquanto servidores da educação.

“Estamos hoje aqui em manifestação, pois tomamos conhecimento da vinda dele para inaugurar uma escola. Vejam só, demorou uma década, peguem o extrato dessa reforma e veja o tanto de dinheiro e aditivos injetados e o tanto de problemas que ficaram. Falta de respeito com os alunos, falta de respeito com a comunidade, estamos nessa luta, cobrando nossos direitos, são quatro anos sem reajuste salarial”, afirmou.

A reforma da Unidade Escolar Miguel Lidiano, acabou sendo entregue para a população pelo secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, sem a presença do governador e demais membros da comitiva.

De acordo com o professor de linguagens, Mário Fontes, são quatro anos sem reajuste no salário dos servidores da educação.

“É uma oportunidade que a gente tem para mostrarmos para nosso governador o nosso sofrimento, são quatro anos sem reajuste. Não temos condição de comprar ao menos um perfume para chegar adequadamente em uma escola”, disse.

 

 

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