Delegado do Sindicato dos Médicos denuncia situação precária do HRJL. / J.M
<div><strong>T</strong>estemunha ocular da rotina na unidade, o médico José Almeida Leal, Delegado do Sindicato dos Médios na Região de Picos, descreveu o caos em que vive o Hospital Regional Justino Luz, que, dentre outras irregularidades, há oito meses vem funcionando sem um diretor clínico, ferindo o artigo 28 do Decreto-Lei 20.931/32.</div>
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<div>O artigo determina que nenhum estabelecimento de hospitalização ou de assistência médica pública ou privada poderá funcionar, em qualquer ponto do território nacional, sem ter um diretor técnico e principal responsável, habilitado para o exercício da medicina. Essa pessoa é quem deve fazer as escalas e assumir o plantão quando o médico designado faltar, independente do motivo.</div>
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<div>Segundo José Almeida, no dia 12 de março deste ano o Conselho Regional de Medicina fez uma inspeção no Hospital Regional Justino Luz, atendendo uma solicitação do Sindicato dos Médicos do Piauí que entendia que os profissionais estavam trabalhando em condições adversas, visto que a unidade não oferecia as menores condições de dignidade para o exercício do ofício.</div>
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<div>“Foi feita essa investigação e constadas inúmeras irregularidades, dentre as quais algumas que não podem ocorrer em hospitais em hipótese alguma, como é o caso de funcionar sem um diretor clínico, um diretor técnico, cargo que deve ser ocupado por um médico”, advertiu José Almeida, acrescentando que esse profissional é o responsável por fazer as escalas de plantões, de providenciar o substituto de um médico quando ele faltar ou adoecer, de ver as condutas que estão sendo tomadas dentro da unidade, ver quais são os pacientes que podem ser atendidos ou não, etc.</div>
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<div>“Então, a falta desse profissional com certeza acarreta um mau atendimento à população e isso está ocorrendo. Estão ficando dias equipes desfalcadas de médicos, horários sem médicos e isso implica em complicações graves como a maior mortalidade de pacientes que procuram o hospital”, denunciou José Almeida.</div>
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<div>Outra irregularidade constatada na inspeção feita pelo CRM é o atendimento do ambulatório que é feito junto com a urgência e emergência, o que não pode acontecer no mesmo espaço físico. “Também a UTI, a semi-intensiva, onde ficam os pacientes mais graves não tem médico presencial. Eles abriram de maneira irresponsável sem médico presencial”, alfinetou José Almeida.</div>
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<div>Ele declarou ainda que na Enfermaria, onde existem em torno de 100 leitos, também não fica médico presencial. Às vezes quando o paciente passa mal é obrigado a chamar o profissional que está de plantão lá no atendimento de urgência. Entretanto, em muitos casos, pelo fato desse número de plantonistas ser reduzido, ou seja, dois, eles entram para o centro cirúrgico e fica a enfermaria sem ter assistência e a entrada do hospital sem ter médico. “Isso acontece muitas vezes! Tem um paciente passando mal, eles são chamados, mas não podem atender porque estão ocupados em cirurgias”, exemplificou.</div>
Revoltado da Silva
Portado em 12/06/2010 às 06:54:39
Esses aloprados do PT acabaram com nosso estado e nosso país, e agora nos aparecem com propagandas enganosas, forjando dados numa prática desesperada por votos de desavisados e analfabetos políticos!!!Daremos o troco nas próximas eleições, pois o povo piauiense merece respeito!!!