As aulas dos cursos de graduação da Universidade Federal do Piauí (UFPI) iniciam nesta sexta-feira (15) junto com a greve dos servidores administrativos deflagrada em dezembro do ano passado.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi), Bartolomeu Carvalho Sousa, afirma que a recomposição salarial da categoria é uma das principais pautas do movimento, pois a defasagem já chegou ao sétimo ano consecutivo.
“Há uma consciência entre nós de que precisamos sensibilizar, sobretudo a comunidade, do ponto de vista dessa recomposição salarial, porque as universidades brasileiras têm perdido muitos técnicos, muitos profissionais para outras instituições em função da defasagem salarial”, destacou o presidente.
A paralisação não atinge os professores, apenas o setor administrativo da instituição. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) reconhece a legitimidade do movimento.
“Nós estudantes entendemos o movimento, que, por mais que isso possa prejudicar um pouco as aulas, estamos falando também do reconhecimento desses servidores que fazem a universidade funcionar. Então é dessa forma que vemos a greve. Pode ser que atrapalhe um pouco as aulas, porém é uma greve que é bastante importante, bastante justa, e a luta precisa ser feita”, pontuou a coordenadora do DCE, Thays Dias.
Procurada sobre o assunto, a UFPI informou que a negociação do movimento é direta entre os servidores administrativos e o governo federal.
Fonte: Cidade Verde