TJ decreta ilegalidade da greve dos professores da Uespi

TJ decreta ilegalidade da greve dos professores da Uespi

Decisão do desembargador José James Gomes Pereira / Foto: Evelyn Santos

<div>O Tribunal de Justi&ccedil;a do Piau&iacute; decretou a ilegalidade da greve dos professores da Universidade Estadual do Piau&iacute; (Uespi) e, caso a decis&atilde;o seja desobedecida, ser&aacute; aplicada multa di&aacute;ria de R$ 5 mil.&nbsp;</div> <div>&nbsp;</div> <div>A decis&atilde;o foi publicada nesta quarta-feira (29), ap&oacute;s 17 dias de greve. O relator do processo &eacute; o desembargador Jos&eacute; James Gomes Pereira. No documento, ele ressalta que a educa&ccedil;&atilde;o &eacute; um bem essencial e uma garantia fundamental.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O secret&aacute;rio de Administra&ccedil;&atilde;o do Estado, Paulo Martins, acrescentou que se os grevistas n&atilde;o cumprirem a decis&atilde;o da Justi&ccedil;a haver&aacute; desconto nos sal&aacute;rios. &quot;N&atilde;o h&aacute; lei no Brasil que nos obrigue a pagar trabalhadores em greve. O sal&aacute;rio &eacute; um reflexo da presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o, se n&atilde;o h&aacute; servi&ccedil;o, &eacute; justo que o ponto seja cortado&quot;, explicou.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Entretanto, o gestor disse que a medida pode ser cancelada, caso os professores se comprometam a repor a carga hor&aacute;ria necess&aacute;ria para a conclus&atilde;o do per&iacute;odo letivo na Uespi.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Propostas</strong></div> <div>&nbsp;</div> <p>Paulo Ivan garantiu que jamais se negou a negociar com os grevistas. &quot;Propomos 40% de aumento, pago em quatro anos, duas vezes por ano, uma em agosto e outra em dezembro, mas eles n&atilde;o aceitaram. A primeira proposta deles foi de aumento de 116,91%. Agora querem que os sal&aacute;rios sejam pagos de acordo com o piso do Dieese [R$ 2.324], isso n&atilde;o existe&quot;, disse.</p>
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