Estudantes da rede estadual reivindicam lotação de professores
Alunos cobram lotação de professores nas escolas estaduais. / Foto: José Maria Barros
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<p><strong>E</strong>studantes da rede estadual de ensino em Picos procuraram na manhã de hoje (7) a 9ª Gerência Regional da Educação (GRE), para reivindicar a lotação de professores. Eles deram um prazo até a próxima sexta-feira, 10, para que o problema seja resolvido, caso contrário prometem ir até Teresina falar com a secretária Rejane Dias (PT).</p>
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<p><strong><em><u><a href="http://www.jornaldepicos.com.br/album_detalhe.php?id=692">CONFIRA AS IMAGENS!</a></u></em></strong></p>
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<div align="justify">O encontro foi realizado no auditório da Escola Normal de Picos, onde a 9ª GRE está funcionando provisoriamente por conta da interdição da sua sede. Além de alunos, também participaram a presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas e professores.</div>
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<div align="justify">Para a sindicalista, a situação das escolas estaduais em Picos é inconcebível. Segundo ela, o mínimo que o governo do estado deve garantir aos alunos é a lotação de professores, o que não aconteceu até o momento um mês após o início do ano letivo.</div>
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<div align="justify"><strong>Alunos prejudicados</strong></div>
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<div align="justify">Presente a manifestação Marina Mayrla, aluna do 3º ano de Enfermagem do Premen, disse que a situação é preocupante. Segundo ela, a falta de professores é crítica e prejudica a comunidade estudantil, especialmente os alunos que precisam estagiar.</div>
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<div align="justify">Aluno do terceiro ano do curso de Agente Comunitário de Saúde, Francivaldo dos Santos Rodrigues disse que vê com tristeza a situação das escolas publicas estaduais em Picos. “Já faz três anos que estudo no Premen e sempre enfrentamos esse problema de falta de professores’ – lamentou.</div>
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<div align="justify"><strong>Outro lado</strong></div>
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<div align="justify"><span>A gerente da 9ª GRE, Maria </span><em><font face="Calibri">Bernadete</font></em><em><span> </span><span>de Carvalho Almondes, disse que no início do ano letivo os professores foram convocados e lotados para prestarem os seus serviços. “Infelizmente, nós temos uma política de favorecimento que já vem há muitos anos e que nós temos que se adaptar, pois não temos como quebrar de vez”, justificou.</span></em></div>
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<p align="justify"><span>Segundo ela, em Picos existem 70 por cento de professores nas escolas. Os 30 por cento restantes estão tentando gradativamente, colocando professores substitutos. Ressalta, no entanto, que o estado não pode contratar professor para uma vaga onde exista efetivo, mas garante que a Secretaria Estadual da Educação está fazendo o máximo possível para solucionar o problema.</span></p>