Moradores fecham BR em protesto contra alagamentos
Protesto durou mais de duas horas. / Foto: Joel Marques
<div align="justify"><strong>D</strong>ezenas de moradores da rua Presidente Castelo Branco, no bairro Junco, Zona Leste de Picos, interditaram na manhã de hoje, 8, a BR-316. O ato causou um congestionamento de mais de cinco quilômetros e muitas reclamações de motoristas e motociclistas, que tiveram que utilizar desvios para chegar aos destinos.</div>
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<div align="justify">As residências localizadas na rua Presidente Castelo Branco, também conhecida como “Cai N’Água”, são alagadas todas as vezes que chove forte na cidade. O problema persiste há vários anos, sem que nenhuma providência seja adotada pelo poder público municipal.</div>
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<div align="justify">O protesto começou nas primeiras horas da manhã e, para interditar a BR os moradores queimaram pneus velhos, madeira e até uma carroceria de caminhão. O clima entre os manifestantes era de indignação, pois alegam que o problema é gerado pela falta de saneamento básico e de infraestrutura no local.</div>
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<div align="justify">A Polícia Militar foi acionada para tentar desbloquear a BR e liberar o tráfego de veículos, porém, não houve acordo com os moradores. Eles alegavam que somente encerrariam o protesto com a presença do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT). Eles cobram uma solução imediata para o problema, que já causou enormes prejuízos, principalmente, a perca de móveis e eletrodomésticos.</div>
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<div align="justify">Os moradores alegam que o problema de alagamento das casas se intensificou nos últimos anos devido à construção de novos empreendimentos em locais onde a água desaguava. Dentre entres empreendimentos está um posto de combustível.</div>
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<div align="justify">Segundo <span>o técnico em <em>meteorologia</em> e coordenador do Instituto Nacional de <em>Meteorologia</em> (Inmet) em Picos, <em>Eugênio Lopes</em></span><span>, a chuva desta sexta-feira chegou a 80 milímetros</span><span><font face="Calibri">. </font></span><span>Foi a maior dos onze últimos anos, pois desde 2004 o município não registrava uma chuva com essa intensidade.</span></div>