Dom Plínio proíbe missa de posse dos eleitos na Diocese de Picos

Dom Plínio proíbe missa de posse dos eleitos na Diocese de Picos

Bispo proíbe celebração de missa de posse na Diocese de Picos. / Por José Maria Barros

<div align="justify">Alegando que a eucaristia deve conservar seu car&aacute;ter eclesial e p&uacute;blico, inclusive da participa&ccedil;&atilde;o do povo de Deus, o bispo diocesano, dom Pl&iacute;nio Jos&eacute; Luz da Silva, proibiu a realiza&ccedil;&atilde;o da chamada &ldquo;Missa de posse&rdquo; na Diocese de Picos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O documento foi publicado nesta ter&ccedil;a-feira, 20, assinado pelo bispo diocesano de Picos, dom Pl&iacute;nio Jos&eacute; Luz da Silva e pelo chanceler da C&uacute;ria, Padre Sebasti&atilde;o Francisco dos Santos, que tamb&eacute;m &eacute; p&aacute;roco da Par&oacute;quia S&atilde;o Francisco de Assis, no bairro Junco.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Cientes de que os eleitos em 2016 para cargos p&uacute;blicos nos pr&oacute;ximos anos venham solicitar Missa em A&ccedil;&atilde;o de Gra&ccedil;as por ocasi&atilde;o de suas posses, lembramos que a Eucaristia deve conservar seu car&aacute;ter eclesial p&uacute;blico, inclusive, da participa&ccedil;&atilde;o do povo de Deus&rdquo; &ndash; escreveu o bispo de Picos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No decreto, dom Pl&iacute;nio determina que na Diocese de Picos n&atilde;o haja a chamada &ldquo;Missa de posse&rdquo;, onde, segundo ele, tudo gira em torno dos eleitos, inclusive, leituras, cantos, ritos, etc. Mas, se celebre o mist&eacute;rio de Cristo e da vida da Igreja.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O bispo alerta ainda que a liturgia se atenha a solenidade da Santa M&atilde;e de Deus, incluindo os cantos e ritos pr&oacute;prios da solenidade. Que em todas as Par&oacute;quias e &Aacute;reas Pastorais, as missas do domingo, 1&ordm; de janeiro de 2017, sejam celebradas nos mesmos hor&aacute;rios de costume, facilitando a participa&ccedil;&atilde;o dos fi&eacute;is e dos eleitos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Por fim, dom Pl&iacute;nio orienta que os eleitos sejam convidados a ocupar os primeiros lugares na celebra&ccedil;&atilde;o junto aos fi&eacute;is, objetivando uma participa&ccedil;&atilde;o e viv&ecirc;ncia dos mist&eacute;rios celebrados. E encerra advertindo que a missa seja presidida pelo P&aacute;roco ou Vig&aacute;rio Paroquial e, que n&atilde;o haja privil&eacute;gio de presid&ecirc;ncia por parentesco ou amizade com os eleitos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O documento foi registrado no Livro de Decretos e Atos Administrativos da Diocese de Picos.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Tradi&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na Diocese de Picos, j&aacute; era uma tradi&ccedil;&atilde;o a celebra&ccedil;&atilde;o de missa em a&ccedil;&atilde;o de gra&ccedil;as por ocasi&atilde;o da posse dos candidatos eleitos para cargos p&uacute;blicos. Da mesma forma como acontece na data de comemora&ccedil;&atilde;o de anivers&aacute;rio da cidade e, em outros momentos importantes para a vida da comunidade.</div>
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