Na noite desta sexta-feira, 27 de maio, aconteceu o lançamento do livro “Vida e Missão” de Dom Augusto Alves da Rocha, o primeiro Bispo da Diocese de Picos. O evento aconteceu no Centro de Treinamento Diocesano de Picos (CTD), no bairro Catavento, e contou com a participação de vários leigos, padres e amigos de Dom Augusto.
Segundo Dom Augusto Alves, o momento foi marcado por várias homenagens de amigos e leigos que compareceram no evento. O livro traz uma biografia do autor.
“Recebo essa homenagem com gratidão a Deus, gratidão também ao povo picoense que não esqueceram o trabalho que foi feito aqui e ficou enraizado nessa cidade. Que possamos louvar e agradecer a Deus pelo que foi construído e que possamos continuar construindo através do trabalho da Diocese de Picos”, destacou.
Dom Augusto Alves da Rocha. Foto: Wesley Monteiro
De acordo com Dom Augusto Alves, o momento do lançamento do livro lembrou o quanto foi difícil implantar a Diocese em Picos, mas segundo ele, os leigos tiveram uma grande contribuição para a fundação da mesma juntamente com os poucos padres que tinham na época.
“Eu quero interpretar esse momento como um evento de gratidão ao povo picoense, pela grandeza do sentimento que eu recebo dessa comunidade, pois eu fui apenas um instrumento para a evangelização, mas os grandes instrumentos foram os picoenses, principalmente os leigos. Na época éramos pouquíssimos padres para iniciar um trabalho, mas os leigos tiveram uma grande contribuição”, disse.
O atual Bispo de Picos, Dom Plínio José Luz da Silva, esteve presente no lançamento do livro e destacou a contribuição que Dom Augusto teve para a história da igreja católica em Picos.
"O lançamento desse livro respalda a importância do trabalho que Dom Augusto executou na função de pastor. A gente percebe que essas pessoas que estiveram aqui são pessoas que trabalharam com ele e continuaram sendo protagonistas da missão, então o livro vem exatamente confirmar toda essa história", afirmou.
Dom Plínio José Luz da Silva. Foto: Wesley Monteiro
Dom Plínio José ainda afirmou que a base que o primeiro Bispo de Picos implantou continua até os dias atuais.
"Continuamos a missão dele, o que ele deixou a gente continua, é claro que o reconhecimento da base que eu encontrei através do trabalho dele tem muito sentido, isso dá força e impulso para continuarmos o trabalho. A Diocese continua, claro que temos a inovação dos tempos, a igreja atualiza, mas a base é a mesma", concluiu.
