Grupo Adimó busca doação de terreno para construção da sede própria
Diretor do Grupo Adimó, Mano Chagas. / Foto: Ana Maria Moura
<div align="justify">Funcionando atualmente em um espaço cedido pela Prefeitura de Picos, a entidade Grupo Cultural Adimó – GCA, que anteriormente continha seus trabalhos desenvolvidos em uma casa localizada<span> na rua São Vicente, espaço que, além de precário, se tornou insuficiente para abrigar o projeto que tomou reconhecimento como de serventia pública estadual, continua a exercer suas atividades agora no centro da cidade, local este onde está sendo possível mostrar um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido no grupo.</span></div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify"><span>Considerando isso, a </span>Prefeitura Municipal de Picos, emapoioa ações que promovem cidadania e inclusão social, firmou uma parceria com a instituição social, cedendo ao mesmo o espaço da antiga sede da secretaria municipal de educação, localizado na praça Josino Ferreira, que estava desativado há algum tempo. Depois de feito algumas obras de restauração e aperfeiçoamento, o local vem servindo como sede provisória para exercício das atividades do grupo.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Dentre os diversos obstáculos que o grupo tem enfrentado até hoje em termo de sobrevivência, decerto o maior deles é justamente a falta de um local fixo para que o mesmo possa realizar as atividades, bem como atender toda a demanda, que por sinal, tem crescido a cada dia e, como consequência desse fator os espaços sediados até o presente momento tem se tornado insuficiente para o acolhimento de todos os participantes.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">A entidade possui hoje 32 voluntários que se disponibilizam para realizar 12 oficinas constantemente. Para tanto, outro fator que se constitui como desafio para o grupo, se volta para a grande demanda de voluntários que fazem parte das mais diversas oficinas desenvolvidas no grupo, porém devido a falta de recursos, se torna inviável que o mesmo venha a custear qualquer tipo de ajuda financeira, fator este decorrente na não fixação por parte do corpo voluntário na instituição.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">O diretor do grupo, Francisco Pereira das Chagas, Mano Chagas, disse que a diretoria no ano passado, mais precisamente no mês de julho, sentou para discutir e foi traçado uma proposta dentro de um projeto de construção da sede.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“Primeiro foi dividido em três momentos, a primeira fase é a etapa de sensibilização e motivação pra que a sociedade entenda a necessidade de se construir essa sede, então agente pautou várias entrevistas com autoridades do município, falando da necessidade de construir essa sede, depois fomos em busca desse apoio, no primeiro momento que é de sensibilizar, onde autoridades como comandantes do 3º BEC, diretor da Uespi, ativistas culturais, professores, instituto IMH e a sociedade em geral, conhecidos como parceiros do Adimó, fizeram vários depoimentos”.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">Ao todo, foram construídos nove depoimentos no intuito de chamar a atenção da sociedade a respeito das necessidades do grupo de se ter um espaço próprio. Pautado isso, após produzido, os vídeos foram lançados nas redes sociais afim de tornar-se de conhecimento geral o projeto proposto pela entidade.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">O diretor enfatizou ainda que depois de realizada as produções, houve uma conversa com o poder público municipal através da assessoria do prefeito sobre a necessidade de pleitear o terreno junto a prefeitura. Segundo o mesmo, já está sendo feita uma sondagem no sentido de mapear alguma área que poderia ser atribuída ou doada.</div>
<div align="justify"> </div>
<div align="justify">“A princípio tem uma área que a gente já sinalizou positivo que é uma área ali na região do Emaús, estamos ainda correndo atrás, sensibilizando e é lógico que já apareceu algumas respostas e queremos ouvir e discutir como isso acontece, essa é a primeira fase, a segunda fase, depois de adquirir o terreno é a questão da aquisição do material, que vai ser feita através de projetos e um deles vai ser enviada a fundação Itaú, que já demonstrou um sinal de querer ajudar e depois a própria sociedade, sendo que algumas pessoas já se comprometeram em doar alguns materiais para a construção”.</div>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">O GCA há um ano vem ocupando o espaço onde se encontra atualmente, porém o contrato vence no final desse ano, mas devido o projeto de construção de sua sede encontrar-se em andamento, foi sinalizado que o mesmo permanecesse por mais um tempo enquanto está sendo desenvolvido o projeto que a estrutura municipal quer implantar no local.</p>