Mainha diz que PEC prevê menos de um salário mínimo em caso de pensões por morte

Mainha diz que PEC prevê menos de um salário mínimo em caso de pensões por morte

Deputado Mainha (PP). / Foto: Jornal de Picos

<p style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 10.5pt 0cm 9pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Bras&iacute;lia, 15/12/2016 &ndash; Titular da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a e de Cidadania (CCJ) da C&acirc;mara dos Deputados, o deputado federal Maia Filho (PP-PI) apresentou, na madrugada desta quinta-feira, durante a discuss&atilde;o e aprova&ccedil;&atilde;o da<span class="x_gmail-apple-converted-space">&nbsp;</span><span class="x_gmail-termoglossario">admissibilidade</span><span class="x_gmail-apple-converted-space">&nbsp;</span>da proposta de <strong>reforma da Previd&ecirc;ncia (PEC<span class="x_gmail-apple-converted-space">&nbsp;</span><a target="_blank" href="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/520784-REFORMA-DA-PREVIDENCIA-PREVE-IDADE-MINIMA,-PISO-E-TETO-PARA-TODOS-OS-TRABALHADORES.html"><span style="color: black">287/16</span></a>)</strong>, um <strong>voto em separado</strong> para suprimir da PEC o texto que altera a pens&atilde;o por morte, determinando que o benefici&aacute;rio da pens&atilde;o (a vi&uacute;va ou o vi&uacute;vo) receba apenas 50% do benef&iacute;cio, sem prever que tal valor n&atilde;o seja inferior ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo. </span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Com o prop&oacute;sito de garantir a integralidade da pens&atilde;o por morte, o deputado Maia Filho apresentou duas emendas supressivas. A primeira suprime o &sect; 7&ordm; do art.40, constante do art. 1&ordm; da PEC N&ordm; 287/2016, e a segunda suprime o inciso V e o &sect;16 do art. 201, tamb&eacute;m constante do art. 1&ordm; da PEC N&ordm; 287/2016.</span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Segundo o parlamentar, tendo em vista que em muitas situa&ccedil;&otilde;es o segurado do INSS recebe apenas o sal&aacute;rio m&iacute;nimo, a altera&ccedil;&atilde;o vai de encontro aos direitos e &agrave;s garantias fundamentais que s&atilde;o pilares da Carta constitucional. </span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Ele avalia que no que se refere ao direito material, a proposi&ccedil;&atilde;o feria os direitos e garantias individuais. &ldquo;Desse modo, nem poderia ser objeto de delibera&ccedil;&atilde;o por esta Casa, conforme disposto no &sect; 4&ordm; do art. 60&rdquo;, destacou.</span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Da mesma forma, a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal prev&ecirc; em seu artigo 201 que o benef&iacute;cio da pens&atilde;o por morte n&atilde;o poder&aacute; ser inferior ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo. </span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Argumentou ainda que a previs&atilde;o m&aacute;xima do art. 5&ordm; da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de inviolabilidade do direito &agrave; vida n&atilde;o reflete apenas o direito de permanecer vivo, ou seja, de n&atilde;o ser morto. &ldquo;A amplitude do direito &agrave; vida deve se refletir em garantias de uma vida digna. Retirar dos benef&iacute;cios de pens&atilde;o por morte a garantia de que respeitem o valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo &eacute; grave atentado ao direito individual b&aacute;sico de qualquer cidad&atilde;o de ter uma vida digna.&rdquo;</span></p> <p style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: 35.45pt; margin-bottom: 0pt" class="x_MsoNormal"><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Observou ainda que a Lei N&ordm; 8.213, de 24 de julho de 1991, que &ldquo;disp&otilde;e sobre os planos de benef&iacute;cio da previd&ecirc;ncia social&rdquo;, assegura que a renda mensal do benef&iacute;cio de pens&atilde;o por morte n&atilde;o ser&aacute; inferior ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo, tal qual extra&iacute;mos da leitura dos artigos 75 e 33 da referida lei.&rdquo;</span></p> <p><strong><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt">Retrocesso &ndash;</span></strong><span style="font-family: arial,sans-serif; color: black; font-size: 16pt"> Maia Filho enfatiza que alterar esses direitos, seria um grande retrocesso. &ldquo;Al&eacute;m de mexer objetivamente com trabalhadores, sejam urbanos, sejam rurais, a proposta do Executivo retiraria meios de subsist&ecirc;ncia de trabalhadores em atividade, aqueles que est&atilde;o prestes a aposentarem, ao inserir uma regra injusta de transi&ccedil;&atilde;o, aposentados e, principalmente, dos pensionistas&rdquo;, justificou.</span></p>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *